quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Carcinicultura é debatida em Socorro

Foi realizada ontem, 5, uma reunião para discutir a possibilidade dos carcinicultores de pequeno porte cultivarem a espécie de camarão “Vannamey”, que é permitido para os criadores de grande porte.

O encontro foi realizado no fórum Luiz Augusto Barreto, localizado no Parque dos Faróis, com a participação do secretário municipal de Agricultura, Irrigação e Meio Ambiente, Manoel Messias e o promotor de justiça Sandro Luiz da Costa, juntamente com representantes da Secretaria de Aquicultura, Adema, Universidade Federal de Sergipe e Ibama, além de carcinicultores de Nossa Senhora do Socorro.

A reunião também serviu para orientar os criadores de camarão sobre a importância da preservação do meio ambiente. Na ocasião, ficou estabelecido que os limites dos espaços para o cultivo serão os já estabelecidos pela CODISE, em 2003. Também não será permitida a utilização dos pequenos carcinicultores pelos grandes, como forma de avançar o espaço citado.

Segundo Manoel Messias, não se chegou a todas as definições, mas a reunião foi proveitosa. “Não tivemos uma definição a respeito do assunto, porém, a perspectiva é boa, é de compreensão, de uma abrangência ambiental e social e que mostra o sentido humano dessas instituições tratarem as coisas sem degradar o meio ambiente e sem esquecer que o homem é fruto da terra, e dela consegue se manter e manter suas famílias”, ressaltou o secretário municipal.

Quanto ao cultivo do Vannamey, ficou definido que a ADEMA, UBAMA, UFS E SEAP organizarão um fórum em julho para discutir os efeitos da introdução deste tipo de camarão nos viveiros de Sergipe. Enquanto isso é feito, os produtores podem continuar a cultivar os crustáceos.

“O Ministério Público tem uma preocupação socioambiental com os carcinicultores porque, se as normas dos Órgãos Ambientais forem aplicadas de acordo como estão na Legislação Ambiental, vão gerar uma situação de calamidade social, já que pequenas famílias que sobrevivem do cultivo do camarão não terão outra forma.

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