segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Aplicações para as Olímpiadas

A vitória do Rio de Janeiro para sediar as Olímpiadas de 2016 mostra que o aumento das aplicações públicas em desporto e lazer nos últimos anos pode ter sido válido. Os gastos e investimentos registrados exclusivamente no Orçamento Geral da União (OGU), por exemplo, praticamente foram quadruplicados nos últimos nove anos - já descontada a inflação acumulada no período. A pisada no acelerador, ainda que com prioridades discutíveis para alguns especialistas, foi importante para alavancar recursos para o setor. Em 2000, ano em que a Secretaria Nacional de Esporte foi criada, foram desembolsados pouco mais de R$ 157 milhões em políticas esportivas. A secretaria não possuía status de ministério, fato que só ocorreu em 2003. Nove anos depois, já com o Ministério do Esporte instalado e funcionando separadamente de outra pasta, o volume de recursos aplicados ultrapassou os R$ 584 milhões, ou seja, um crescimento de 270% em 2008. Com esse salto de recursos, o orçamento do esporte também aumentou sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). Apesar de serem insignificantes diante do montante global das riquezas produzidas no país, as aplicações em desporto e lazer vêm aumentando: em 2000 representaram 0,006% do PIB; já em 2008 passaram para 0,020%.

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