segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fitoterapicos em alta

A cada dia cresce a procura pelos medicamentos fitoterápicos, a estimativa do mercado mundial para medicamentos é de US$ 300 bilhões/ano, sendo US$ 20 bilhões derivados de substâncias ativas de plantas medicinais. Já a estimativa do mercado nacional de medicamentos é de aproximadamente US$ 8 bilhões/ano, com os derivados de plantas medicinais correspondendo a US$ 1,5 bilhão desse total. O crescimento do mercado mundial de fitoterápicos é estimado em 10 a 20% ao ano e as principais razões que impulsionaram esse grande crescimento nas últimas décadas foram: a valorização de uma vida de hábitos mais saudáveis e, conseqüentemente, o consumo de produtos naturais; os evidentes efeitos colaterais dos medicamentos sintéticos; a descoberta de novos princípios ativos nas plantas; a comprovação científica de fitoterápicos; e o preço que, de maneira geral, é mais acessível à população com menor poder aquisitivo. Além disso, o desenvolvimento de um medicamento sintético custa em torno de US$ 500 milhões, caindo para US$ 50 milhões no caso de um fitoterápico, que pode chegar ao mercado num tempo dez vezes menor. A estimativa do mercado mundial para medicamentos é de US$ 300 bilhões/ano, sendo US$ 20 bilhões derivados de substâncias ativas de plantas medicinais. Já a estimativa do mercado nacional de medicamentos é de aproximadamente US$ 8 bilhões/ano, com os derivados de plantas medicinais correspondendo a US$ 1,5 bilhão desse total. Portanto. Particularmente a Amazônia, que tem cerca de 50 mil espécies de plantas (20% de todas as existentes no planeta e apenas aproximadamente 2% já estudadas), é um grande alvo para ser fornecedora de matéria-prima na produção de antibióticos, antiinflamatórios, diuréticos, analgésicos, laxantes, antidepressivos, anti-hipertensivos, entre outros. No Brasil, o aumento acentuado do consumo de fitoterápicos ocorre basicamente pelos mesmos motivos do restante do mundo. Contudo, existe atualmente um maior número de profissionais envolvidos nos mais diversos trabalhos com plantas medicinais e/ou fitoterápicos, seja na pesquisa, fomento ou difusão. Outro motivo de suma importância são os programas oficiais de saúde, implementados por muitos governos estaduais e municipais, como as ações desenvolvidas nos Estados do Ceará e Paraná.

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