sexta-feira, 2 de julho de 2010

Centrais querem mínimo de 570

As centrais sindicais já começaram a pressionar o Congresso e o governo federal para garantir um salário mínimo de R$ 570 no ano que vem. Como a decisão tem de ser tomada agora, em ano eleitoral, a tendência é que o governo ceda a mais essa pressão, assim como aconteceu recentemente no embate em torno da elevação das aposentadorias com benefícios acima do mínimo. O Ministério do Planejamento propõe que o mínimo seja elevado dos atuais R$ 510 para R$ 535,91. O relator do Orçamento, senador Tião Viana (PT-AC), propõe R$ 550. A guerra em torno do novo mínimo está sendo travada na Comissão Mista de Orçamento, que corre para aprovar até o dia 16, quando começa o recesso parlamentar, o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Viana, que é candidato ao governo do Acre, apresentou uma proposta alternativa para minimizar o desgaste criado com a posição defendida pelo Planejamento, que não prevê aumento acima da inflação em 2011. O relator quer que o cálculo do mínimo considere a média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008 e de 2009, mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses, e não apenas o PIB de 2009, como quer a equipe econômica do presidente Lula.

Programa "mãos que Ajudam "

No último dia 28, mais de 60 missionários de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias realizaram projeto de serviço de ajuda humanitária juntamente com os voluntários do Programa Mãos que Ajudam das quatro estacas de Maceió. Foram aproximadamente 200 voluntários, que saíram em três ônibus com uma missão específica: ajudar as vítimas da enchente em Alagoas.

O projeto se deu na Escola Municipal Mário Gomes de Barros, que foi submersa na inundação e ficou cheia de lama e sujeira. As cadeiras das salas de aula todas amontoadas pela força da enxurrada que atingiu Branquinha no último dia 18 em consequência das fortes chuvas e da enchente do rio Mundaú.

O Presidente Beynon, da Missão Brasil Maceió, esteve no local com sua esposa, Sister Beynon. Ambos participaram ativamente do esforço do mutirão de limpeza. Todas as salas de aula estavam cheias de lama, mas, com a ajuda de missionários e voluntários, o trabalho de limpeza foi muito satisfatório, segundo a encarregada da Prefeitura de coordenar a atividade no local, Sra. Amália. Em nome da prefeita da cidade, a Sra. Amália expressou profundos agradecimentos pela ajuda recebida, dizendo que foi realizado em um dia o que levaria semanas para concluir com as poucas pessoas de que dispunha para o trabalho.
A cidade de Branquinha foi quase varrida do mapa pela força da enxurrada oriunda da elevação do volume de água do rio que corta a cidade. Casas, prédios públicos e a estação rodoviária da cidade foram totalmente destruídos. A cidade ficou em ruínas. O nível da água chegou a atingir o piso superior de algumas casas, com força de arrastar o que houvesse pela frente. 90% das casas foram atingidas, algumas das quais também contaram com a ajuda das missionárias que se esforçavam na limpeza.