quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Deputados apresentam votos sobre Imposto da Saúde

Os deputados federais apresentam voto em separado na comissão sobre financiamento da Saúde. O relatório do deputado Rogério Carvalho recebeu elogios, mas também teve contestada a proposta de criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). Diversos deputados, como Eleuses Paiva (PSD-SP) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), defenderam a aprovação do voto em separado apresentado pelo deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) e outros parlamentares na comissão especial que analisa o financiamento do sistema de saúde brasileiro (PLP 321/13). Eles participam de reunião para discussão e votação da proposta. Entre outros pontos, o voto define nova forma de escalonamento do financiamento da saúde: 15% da receita corrente líquida para o setor em 2014 até chegar a 18,7% em 2018, com revisão prevista para 2019. O relatório do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), apresentado no último dia 16, sugere que o governo passe a destinar 15% de sua receita corrente líquida para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gradual: em 2014, o percentual seria de 13,2%; em 2015, 13,8%; em 2016, 14,4%; e, em 2017, seria finalmente atingido o percentual de 15%. Contribuição para a saúde O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) elogiou o trabalho de Carvalho. "O relatório parte do pressuposto que dinheiro não é tudo, mas nós não podemos cair nessa armadilha de que o problema é gestão. Gestão também custa dinheiro", disse. Pestana também avaliou que o financiamento ideal da saúde é inalcançável no Brasil em curto prazo. "Assim, temos que trabalhar com o financiamento possível, de forma progressiva. Há recursos disponíveis", disse. A ressalva ao projeto, segundo ele, é a criação de um novo imposto sobre movimentação financeira, a Contribuição Social para a Saúde (CSS). Em vez da criação da CSS, Pestana sugeriu que, em outro projeto, sejam aumentados os impostos incidentes sobre cigarros e bebidas, que atingem diretamente a área de saúde, pois provocam doenças. "Deveria ser feito um projeto à parte sobre esse tema dos impostos", defendeu. O deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG) disse que não se oporia a recuperar uma nova forma de financiamento da saúde, nos moldes da CPMF, mas discorda de que esse tema seja incluído na proposta de financiamento público da saúde em discussão na comissão especial. Os debates continuam no Plenário 13.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Projeto Amigos do Samu

Projeto Amigos do Samu realiza ação educativa em escola particular Nesta segunda-feira, 28, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Sergipe), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e o Projeto 'Amigos do Samu, realizou uma ação uma educativa para os alunos do Colégio Pequeno Mundo, no bairro Grageru. A ação realizada na unidade educacional conscientizou as crianças sobre os malefícios causados pelos trotes e, ainda, ensinou a usar corretamente o Serviço. A iniciativa reuniu 110 crianças, de seis turmas do maternal, pré-escolar e ensino fundamental, com a faixa etária de idade de 3 a 9 anos. Durante as explicações feitas por instrutores do Samu, ainda foram distribuídos panfletos educativos sobre as principais funções do serviço, a fim de esclarecer quanto à utilização correta do Samu e sobre os prejuízos dos trotes. O gerente do NEP do Samu 192 Sergipe, Ronei Barbosa, destaca a importância de realizar ações educativas com crianças. "O projeto 'Amigos do SAMU', criado em 2012, tem o objetivo de aproximar o SAMU 192 dos usuários. Isso ocorre através de palestras educativas. Na ação de hoje, viemos até a escola para fazer uma abordagem com as crianças. Como elas estão em processo de formação, têm menos influência do meio, aprendem corretamente, fica muito mais fácil conscientizar. Isso ajuda a valorizar, ainda mais, este serviço público que já se tornou tão essencial para a população", ressalta. A coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Pequeno Mundo, Gracyane Rodrigues, pontua que ação foi bastante positiva. "O projeto Amigos do Samu, é bastante enriquecedor. Além de contar para as crianças um pouco da história do serviço, tirou dúvidas dos professores quanto à funcionalidade e objetivos. Por exemplo, eu mesma não sabia que o número de atendimentos superavam os 10 mil por mês. Ações como esta comprovam que o Samu está comprometido em conscientizar a população visando melhorar, ainda mais, a qualidade do trabalho assistencial realizado. Por isso, parabenizo a iniciativa". Uma estudante de 8 anos ficou muito animada com ação. Com o olhar atento para não perder um só detalhe das explicações feitas pelos profissionais do Samu, a menina pode conhecer um pouco sobre a rotina do serviço. "Aprendi o quanto o Samu é importante para a população. São eles que realizam o primeiro atendimento e encaminham o paciente para o hospital mais indicado para o tratamento. Além disso, também fiquei sabendo o quanto os trotes podem prejudicar o atendimento, pois ocupa as linhas de telefone", conta. Já a colega, também de 8 anos, afirma que "também quero ser amiga do Samu. E ajudar a salvar vidas. Vou passar tudo o que aprendi, sobre os malefícios dos trotes, para os meus amiguinhos do prédio onde eu moro e também para meus pais. Acredito que, desta maneira, estarei contribuindo para ajudar o Samu a realizar cada vez mais atendimentos".

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Programa "Fique Sabendo" na Orla da Atalaia

Com objetivo de estimular a prevenção e alertar a população sobre os perigos da Sífilis e do HIV, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da gerência do programa de DST/Aids, estacionou a Unidade Móvel “Fique Sabendo” na Orla de Atalaia, na noite da quinta-feira,17. A iniciativa integra a Campanha Nacional de Combate à Sífilis e oportunizou a quem frequentou a orla, a realização de teste rápidos gratuitos para a identificação precoce dessas patologias. Durante a ação, os dez profissionais que integram da equipe da Unidade Móvel “Fique Sabendo” fizeram breves explicações sobre os perigos, o diagnóstico e o tratamento da Sífilis e da Aids. Foram realizados 15 testes rápidos, sendo que apenas um deu positivo para Sífilis. “Escolhemos o período da noite porque na Orla de Atalaia se concentra um grande número de profissionais do sexo. Elas foram o público alvo desta ação porque são consideradas como vulneráveis pela troca constante de parceiros. Alertamos a cada uma sobre importância da prevenção e onde procurar tratamento, caso tenham adquirido alguma das patologias”, ressalta o gerente Estadual do programa DST/Aids, Almir Santana. Ao final do procedimento, a equipe da unidade móvel distribuiu um kit saúde com preservativos (masculinos e femininos), gel lubrificante e folders. “O preservativo ainda é a forma mais segura e eficaz de combater as doenças. Por isso, sempre distribuímos para estimular que o sexo seja feito de forma segura”, reforça Almir Santana. A profissional do sexo, Bruna, conta que foi através de uma das ações realizadas pela Unidade Móvel “Fique Sabendo” no mês de julho, que soube que era portadora da Sífilis. A partir disso, ela foi aconselhada a iniciar imediatamente o tratamento. “Estive na ação realizada no Restaurante Padre Pedro. Como o resultado do meu teste foi positivo, fui devidamente aconselhada pelos profissionais sobre onde buscar atendimento e, hoje, estou em tratamento. Fiquei tão feliz em rever a equipe da SES e trouxe minhas colegas para também fazer os exames”, conta. A também profissional do sexo,Tamara, conta que nunca tinha feito algum tipo de exame para detectar as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) por medo. “Por ser uma profissional do sexo e também pela falta de informação, era muita submissa aos homens que exigiam o não uso da camisinha. Fiz agora o teste e fiquei aliviada em saber que não tenho DST. Após as explicações dadas pela equipe da SES, passarei a exigir o uso da camisinha”, comenta. A ação chamou atenção também de turistas e moradores próximos da Orla de Atalaia. Durante um passeio, a auxiliar administrativa Gilvânia Cruz notou a presença da Unidade Móvel “Fique Sabendo”, não perdeu tempo e fez o cadastro para realização do exame. “Entre o momento do cadastro e o resultado final, todo procedimento levou apenas 20 minutos. Enquanto esperava o resultado, recebi explicações sobre Sífilis e Sífilis Congênita, que é aquela passada da mãe para o bebê. Gostei muito da iniciativa, não tive medo de fazer o teste”, comenta.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Programa "Mais Médicos" é comemorado em Sergipe

Programa Mais Médicos já atinge mais de 65 mil pessoas em Sergipe São 19 profissionais atuando nas unidades de saúde do estado. No país todo, são 1.020 médicos, beneficiando 3,5 milhões de brasileiros. O Programa Mais Médicos já conta com 19 profissionais em atividade em Sergipe. O atendimento realizado por este grupo atinge mais de 65 mil pessoas no estado. No Brasil todo, são 1.020 profissionais distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias de grandes cidades, beneficiando mais de 3,5 milhões de brasileiros. A maioria (61%) dessas pessoas vive no Norte e Nordeste. A quantidade de famílias beneficiadas pelo Mais Médicos em todo país seria ainda maior com a atuação dos 237 estrangeiros que aguardam a emissão do registro profissional provisório por parte dos conselhos regionais de medicina. Esses médicos estão em unidades de saúde que cobrem 817 mil pessoas. “A atuação desses profissionais começa a fazer diferença. Já temos relatos de cidades que conseguiram dobrar o atendimento com a chegada dos médicos do programa. A nossa expectativa é que o total de profissionais atendendo nas regiões que mais precisam aumente muito mais”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Considerando os 2.597 profissionais da segunda seleção, que devem iniciar suas atividades ainda neste mês, mais nove milhões de brasileiros terão o atendimento em atenção básica reforçados em suas cidades, totalizando, assim, em 13,3 milhões de pessoas atingidas pelo programa. Os brasileiros da segunda seleção do programa têm até esta segunda-feira (14) para se apresentar nos municípios enquanto os profissionais formados no exterior devem concluir o módulo de avaliação do programa até o dia 25 deste mês. A aprovação nesta etapa é condição para sua atuação nas Unidades Básicas de Saúde. O impacto da atuação dos profissionais é calculado com base no número de famílias cadastradas para o atendimento nas unidades básicas de saúde. Atualmente, cada equipe de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) cobre, em média, 3.450 pessoas. NORTE E NORDESTE – Todos os 1.020 profissionais que estão em plena atividade são da primeira etapa do programa. Do total, 577 são médicos formados no Brasil. Os outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório. Em Sergipe, são 7 médicos brasileiros e 12 estrangeiros. O Nordeste concentra o maior número de pessoas beneficiadas pelo Mais Médicos, que atinge mais de 1,4 milhão de pessoas na região. Do total de médicos em atividade, 40% estão alocados nos estados nordestinos, com destaque para Bahia e Ceará que, juntos, reúnem 205 profissionais com capacidade para cobrir mais de 707 mil pessoas. No Norte, onde 20% dos profissionais estão atuando, o programa atinge cerca de 740 mil pessoas. No Sudeste, a iniciativa já chega a mais de 585 mil pessoas e, no Sul, mais de 480 mil, enquanto no Centro-Oeste a população beneficiada é de quase 245 mil. INTERIOR DO PAÍS – Os médicos da primeira etapa do programa estão alocados em 577 municípios e 17 Distritos Sanitários Indígenas. As regiões mais carentes do país foram as que receberam profissionais, uma vez que 71% dos locais atendidos ficam no interior do país. Do total de locais atendidos, 423 São cidades com 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza, que possuem mais de 80 mil habitantes e menor renda per capita, além de regiões indígenas. As demais áreas atendidas são periferias de 20 capitais e 151 regiões metropolitanas. Lançado em 8 de julho pela presidenta Dilma Rousseff, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Governador de Sergipe visita Hospital do Câncer em Barretos

Uma experiência que sensibiliza e amplia as perspectivas na busca por oferecer um atendimento cada vez mais humanizado e eficaz na dura luta contra o câncer. Esta é a impressão que foi relatada pelo governador em exercício, Jackson Barreto, que, acompanhado da secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, e da médica radiologista que atua na SES, Waldhenice Ferreira, visitaram o Hospital do Câncer de Barretos, interior de São Paulo, que é tido como referência nacional e internacional em prevenção e tratamento das diversas doenças neoplásicas. A visita ocorreu na manhã desta quinta-feira, 3. Como instituição de especialidade, trabalhando há cinco décadas com Oncologia, o complexo que hoje envolve o hospital de Barretos abrange prevenção, diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa através de consistentes investimentos na busca por avanços da Medicina. Os serviços oferecidos pela unidade possuem acreditação nacional e internacional reconhecida pelos diversos órgãos reguladores, além de ser referência mundial em diversos índices relacionados a prognósticos e tratamento de pacientes. Ancestral Sergipano - A comitiva sergipana foi recebida pelo atual gestor do hospital Henrique Prata, um agropecuarista e empresário, que vem a ser filho do casal de médicos idealizador do complexo, Scylla Duarte Prata e Paulo Prata, este que vem a ser filho do médico sergipano de Lagarto, Ranulfo Prata, que migrou para o Sudeste nos anos 1950. Acompanhado de médicos e dirigentes do corpo clínico da instituição, o governador percorreu parte das diversas instalações que formam um enorme complexo, hoje ocupando todo um bairro, onde são oferecidos serviços de ponta que, pelos resultados obtidos, são considerados referência mundial. Muitos dos resultados obtidos devem-se a parcerias com instituições internacionais, grupos empresariais e artistas que, ao se depararem com a estrutura e o conceito de humanização que norteia todas as ações, passam a integrar a força propulsora que promove o avanço sem precedentes da instituição. "Esta é uma obra de renome em todo o Brasil e considerado o maior centro de tratamento em câncer da América Latina. Conhecendo de perto a instituição, nos chama a atenção a preocupação com a prevenção, humanização e comprometimento de todos os profissionais que fazem dessa magnífica estrutura uma referência. Ficamos muito felizes também em descobrir que tudo isso tem uma raiz de origem sergipana, oriunda do médico sergipano Ranulfo Prata, do município de Lagarto. Estamos agora iniciando as obras do Hospital do Câncer, e viemos aqui, beber dessa fonte, conhecer novas tecnologias, tratamentos modernos existentes para poder ajudar ao povo sergipano", afirmou o governador, referindo-se ao estágio de desenvolvimento e novas iniciativas, correlatas à construção do Hospital do Câncer em Sergipe. "Levo a melhor das impressões e queremos buscar um intercâmbio com os profissionais de Sergipe e os profissionais do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, afim de que possamos prestar melhores serviços à população sergipana", afirmou Jackson Barreto. Construção Continuada A busca dessas parcerias e a adoção de novos valores norteando o serviço oferecido também foram evidenciados pela secretária Joélia Silva como elementos fundamentais na experiência construída em Sergipe. "Além do nosso propósito imediato que era pensarmos em ampliações tecnológicas no setor de Oncologia e a criação de uma perspectiva de lógica funcional que oferece eficácia ao Hospital do Câncer num futuro próximo em Sergipe, a visão de parcerias efetivas com a Fundação Pio XII, que é a mantenedora desse hospital, para que pudéssemos investir numa área de detecção precoce do câncer, não apenas nas incidências em colo de útero e mama, como realizamos hoje no Caism, mas que possamos investir na prevenção das ocorrências em próstata, pele e outras ocorrências neoplásicas", destacou Joélia Silva. Dentro da extensa programação que incluiu a visita a uma das três mais avançadas salas de mamografia do mundo (com similares apenas da Bélgica e no Canadá), a chamada "Sensory Suit", onde a própria paciente escolhe os temas da ambientação que contempla a exibição de um vídeo temático, reduzindo a ansiedade e a tensão, passando por um centro cirúrgico que opera com robôs no maior centro de videocirurgia da América Latina, o Ircad, e também a uma fábrica de carretas que são verdadeiras clínicas ambulantes com pequenos centros cirúrgicos, tomógrafos digitais e laboratórios para percorrer locais de difícil acesso, anfiteatros onde os profissionais contam com assistência de dois professores em países diferentes, por videoconferência, a dimensão do trabalho realizado em Barretos impressionou a todos. "Esta fábrica de carretas nos fez pensar na possibilidade em levar a locais de difícil acesso um primeiro atendimento e detecção da doença. Tudo o que vimos foi grandioso no ponto de vista de pensarmos para além da proposta inicial, apenas do Hospital do Câncer, mas que pensemos em prevenção, investindo no cuidado como hoje é formulado, na capacitação dos profissionais focando na ação multiprofissional que, como vimos aqui, não decidem sozinhos, mas ampliam as discussões e as possibilidades de resolução", destacou a secretária de Saúde. Fé e Devoção O governador em exercício também externou a sua emoção em constatar a dimensão da obra em Barretos. "O que mais me sensibilizou foi a formação extremamente humanista dos médicos que trabalham aqui e a aplicação disto consorciado com as novas tecnologias. Equipamentos modernos, o perfeito entrosamento das equipes, se discutindo a oferta de serviços médicos gratuitos de qualidade, que nos faz perguntar se estamos mesmo no Brasil", pontuou Jackson Barreto. "Sei das nossas dificuldades financeiras, mas sei também que precisamos abrir mais nosso coração e encontrar pessoas com a formação pondo em prática o ‘juramento de Hipócrates´, o compromisso de fazer uma medicina humanizada que qualifique a relação do médico com o gestor público e com a família que está sendo atendida. Levo daqui maior e melhor das impressões, informações e o compromisso social e fé em Deus que move essa equipe, expressa na figura dos seus diretores e na história que nos foi relatada por Henrique Prata, nos mostrando que a raiz de toda a experiência e da vitória desse projeto tem origem em Sergipe, no município de Lagarto", contextualizou o governador. Orgulho em Compartilhar Já o gestor da unidade, Henrique Prata, destacou o seu empenho em viabilizar parcerias com o estado de Sergipe, que é berço de sua família. "Quando temos bons resultados, temos orgulho de que isso seja copiado e replicado em outros lugares. Como nossa família tem origem em Sergipe, ficaria muito feliz em saber que temos parcerias sendo executadas na área de prevenção, tratamento, já que temos 50 anos em Oncologia com o êxito de termos o melhor serviço da América Latina. Transportar um pouco disso para Sergipe nos enche de orgulho e fiquei envaidecido com o governador em exercício em se dispor a conhecer esse projeto e enxergar a essência disso para melhorar e somar com o que já existe em Sergipe", acrescentou o gestor do Hospital de Barretos. Hospital do Câncer em Sergipe A ministra da Casa Civil, Gleisi Hofmann, assegurou ao governador em exercício, Jackson Barreto, que o Governo Federal vai buscar alternativa para a liberação, ainda este ano, da emenda de bancada que garante recursos para a construção do Hospital do Câncer em Sergipe. A garantia foi dada nesta quarta, 2, em Brasília, no Palácio do Planalto. Na audiência, Jackson lembrou que "esta é uma questão emblemática para o Estado, uma demanda da população sergipana" e que o projeto foi iniciado pelo governador Déda. Os novos recursos (R$ 33 milhões) complementarão os R$ 80 milhões que serão empregados nas obras do novo hospital, cujo edital de licitação para as obras de terraplanagem do Hospital já foi publicado pelo Governo do Estado. A licitação está marcada para o dia 6 de novembro. Com a publicação, o Governo do Estado cumpre, mais uma vez, o compromisso com os pacientes oncológicos. A obra deve começar ainda este ano. A construção do Hospital do Câncer irá possibilitar uma melhoria significativa para os pacientes oncológicos do SUS em Sergipe. História Na década de 60, o único hospital especializado para tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação. Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer. Este pequeno hospital contava com apenas quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, Dr. Miguel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da Instituição. Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades. No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.Dando sequência ao projeto que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada. Com a participação financeira governamental, outras áreas do hospital estão sendo construídas para atender via SUS, os pacientes com câncer. Uma maneira que o hospital encontrou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar nos pavilhões os nomes dos artistas. Acompanharam e orientaram as visitas os profissionais integrantes do corpo técnico da Instituição, Marcos Mattos, Edmundo Mauad, dentre outros técnicos da direção