terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bolsa Família já pagou R$ 18 bilhões esse ano

O Bolsa Família virou tema central da campanha dos presidenciáveis. A ameaça de um novo governo acabar com o benefício, que ganhou força na gestão atual, pode repercutir diretamente na decisão dos eleitores. Até o momento, R$ 18 bilhões já foram pagos por meio do programa. A previsão é que R$ 25 bilhões saiam dos cofres públicos para os beneficiários do Bolsa Família em 2014. Nas últimas pesquisas eleitorais, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) estão empatadas no segundo turno. Os dados mostram que Marina chegou a tal colocação por ter conquistado duas vezes mais votos de Aécio Neves (PSDB) do que de Dilma. A candidata à reeleição parece ter batido no seu piso eleitoral: o terço de eleitores formado por petistas e beneficiários de programas federais, principalmente o Bolsa Família. Para especialistas é o núcleo mais duro e difícil de Marina corroer. See more at: http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/9717#sthash.9J83fiL7.dpuf bolsa-familia-diegopedro-270920091“O problema da presidente é que seu teto está cada vez mais baixo também. Ela pode não perder, mas tem dificuldades para ganhar”, afirmou José Roberto Toledo em artigo do jornal Estado S. Paulo. Apesar de ser a principal arma de Dilma, o Bolsa Família também é usado no discurso dos outros candidatos. Aécio sempre ressalta que o programa apenas unificou as iniciativas de transferência de renda que já existiam no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Já Marina ressaltou que jamais acabaria com um programa por sua história pessoal de dificuldades. Quem quer que ocupe o cargo de presidente da República a partir de 2015 já vai encontrar um orçamento de R$ 27,7 bilhões para o programa e a necessidade de localizar e cadastrar cerca de 150 mil famílias extremamente pobres, que possuem perfil para o Programa Bolsa Família. Além disso, o governo terá que garantir e aperfeiçoar outro objetivo: proporcionar a todos que superaram a condição de pobreza que não voltem para a miséria, com maior acesso à educação, à saúde e inclusão produtiva. A briga pelo “poder do Bolsa Família” mostra que o programa é um dos poucos temas uniformes do Brasil nos últimos anos, mesmo em meio à contradições. Por um lado foi implementado para melhorar as estatísticas de pobreza. Por outro, porém, o benefício era crucificado por acomodar eternamente as famílias de baixa renda, às quais não teriam motivação para viver sem o benefício. See more at: http://www.contasabertas.com.br Quem quer que ocupe o cargo de presidente da República a partir de 2015 já vai encontrar um orçamento de R$ 27,7 bilhões para o programa e a necessidade de localizar e cadastrar cerca de 150 mil famílias extremamente pobres, que possuem perfil para o Programa Bolsa Família. Além disso, o governo terá que garantir e aperfeiçoar outro objetivo: proporcionar a todos que superaram a condição de pobreza que não voltem para a miséria, com maior acesso à educação, à saúde e inclusão produtiva. A briga pelo “poder do Bolsa Família” mostra que o programa é um dos poucos temas uniformes do Brasil nos últimos anos, mesmo em meio à contradições. Por um lado foi implementado para melhorar as estatísticas de pobreza. Por outro, porém, o benefício era crucificado por acomodar eternamente as famílias de baixa renda, às quais não teriam motivação para viver sem o benefício. Os números, no entanto, mostram a importância do programa. Atualmente, o Bolsa Família atende cerca de 14 milhões de famílias: quase 50 milhões de pessoas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), desde 2011, com o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, o Bolsa Família reforçou o foco em pessoas extremamente pobres. “Por conta disso, 22 milhões de pessoas saíram da situação de miséria sob a ótica da renda, superando o patamar de R$ 77 per capita por mês”, afirma o MDS. De acordo com o Ipea, sem o Bolsa Família, a pobreza subiria 36% no mesmo período e poderia ser maior por causa do efeito multiplicador. Conforme a Pasta, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo em extrema pobreza (a preços de 2011, corrigidos pela inflação ao longo da série) caiu de 8,8% para 3,6%; sem a renda do Bolsa Família, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%. Além disso, pela primeira vez, o Brasil não figurou entre os países do mapa da fome mundial e conseguiu reduzir à metade a porcentagem da população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015. “Da forma como está hoje, o programa é uma referência mundial no combate à pobreza e na redução das desigualdades”, ressalta o Ministério. De acordo com o MDS, em todo o país, 1,7 milhão de famílias já deixaram o programa por meio do desligamento voluntário ou por terem superado a pobreza e conquistado renda maior. Além da saída voluntária, mais de 1,1 milhão de famílias deixaram o programa porque não realizaram a atualização dos cadastros.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Brasileiro deve apresentar RG para comprar bebidas

Ao comprar bebida alcoólica, brasileiro tem RG solicitado em média 29 vezes ao ano Com o objetivo de medir o papel dos profissionais envolvidos com a venda de bebidas alcoólicas no estímulo ao consumo responsável, a Ambev realizou uma pesquisa em oito países. O estudo conclui que, ao longo de um ano, os brasileiros têm o RG solicitado em média 29 vezes nos pontos de venda de bebida alcoólica, alinhado com a média global que é de 30 solicitações ao ano. O país melhor colocado nesse ranking é os Estados Unidos, com 47. A prática de checar o documento de identidade é imprescindível para evitar o consumo por pessoas com menos de 18 anos de idade. Este é um dos focos do treinamento realizado pela Ambev com os profissionais que trabalham em bares e restaurantes de todo o Brasil. Apenas no mês de setembro deste ano, 60 mil pessoas serão treinadas. Até o final de 2014, a Anheuser-Busch InBev, grupo do qual a Ambev faz parte, terá treinado um milhão de pessoas no mundo todo. "O recado mais importante dessa pesquisa é alertar para a importância do garçom realmente pedir o RG antes da venda de bebida alcoólica. Esta é uma forma de proteger os menores de 18 anos do consumo precoce, que pode trazer problemas. Os profissionais de bares e restaurantes não podem ter vergonha ou receio de parecerem "chatos" por pedir o documento. É fundamental entender que esta é uma função social muito importante. E os dados mostram que as pessoas são receptivas a esses conselhos. Além disso, pais e filhos precisam construir a cultura do “beber com responsabilidade” e nunca antes da idade legal", diz o psiquiatra e comunicador Jairo Bouer. Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas aproximadamente oito mil pessoas na Argentina, Bélgica, Brasil, China, Alemanha, México, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo estima que mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo têm sua identidade checada ao comprar uma bebida alcoólica todos os dias. No Brasil, são 2,2 milhões de pedidos por dia. Os brasileiros (44%) demonstraram ainda que não se incomodam quando algum funcionário do ponto de venda (casa noturna, bar, restaurante) solicita que apresente o RG antes de comprar alguma bebida alcoólica. Os alemães (18%) são os mais suscetíveis a se irritar com o pedido. Chineses e mexicanos (41%) afirmam ficar surpresos, enquanto norte-americanos e britânicos (26%) dizem se sentir lisonjeados. Um em cada três entrevistados (32%) no Brasil aceitariam receber ajuda do garçom, bartender ou balconista para tomar uma decisão responsável. A maioria, no entanto, prefere receber conselhos da família (65%) ou dos amigos (45%). Enquanto mundialmente o conselho com maior receptividade (45%) é o de procurar alguma forma segura de voltar para casa - carona ou táxi - o brasileiro prefere que o garçom o aconselhe a comer alguma coisa (44%).

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Central de Transplantes lança Projeto "Anjo da Guarda"

Central de Transplantes de Sergipe lança Projeto ‘Anjo da Guarda’ A Central de Transplantes de Sergipe lança um projeto para fortalecer a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) em todos os hospitais já instalados. O projeto ‘Anjo da Guarda’ é lançado no mês do doador de órgãos e tecidos, cuja comemoração nacional acontece no próximo dia 27, sábado. De acordo com o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez, a ideia é mobilizar os profissionais das CIHDOTTs e dos hospitais para aumentar as notificações, doações e transplantes de órgãos e tecidos. “A CIHDOTT é uma comissão que desenvolve trabalhos educativos com os profissionais de saúde do hospital e que mobiliza todos os envolvidos no transplante, em todas as etapas. É formada por uma equipe multiprofissional que notifica a situação de possíveis doações de órgãos e tecidos e, segundo a legislação, deve existir em todos os hospitais com mais de 80 leitos”, esclarece Benito Fernandez. O ‘Anjo da Guarda’ é aplicado por meio de capacitações e a primeira delas foi no Hospital Santa Isabel, na semana passada. O projeto vai atuar juntamente com os profissionais das CIHDOTT. “É o profissional que vai orientar a comissão. Primeiro, ele vai fazer um levantamento de quantos potenciais doadores cada hospital tinha, qual o potencial de cada hospital e quanto aquele hospital perdeu pela não identificação do doador”, disse Benito Fernandez, ao explicar que todos os procedimentos relacionados ao transplante são remunerados pelo Ministério da Saúde. “O potencial doador é aquele paciente que não responde aos estímulos dolorosos ou verbais, em escala de Glasgow 3, que é usada para medir a consciência e a evolução das lesões cerebrais em um paciente”, frisou. O ‘Anjo da Guarda’ será formado por uma dupla de enfermeiros, sendo um profissional da Central de Transplantes e outro da Organização de Procura de Órgãos (OPO). “Cada hospital terá uma dupla responsável e começará a desenvolver as atividades de palestras e de levantamento de dados”, falou Benito Fernandez.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Hospital Regional bate recorde de cirurgias

Hospital Regional bete recorde de cirurgias Desde que ativou o centro cirúrgico, em abril de 2012, até agosto deste ano, o Hospital Regional de Lagarto já realizou quase 2.500 cirurgias. Deste total, a ortopedia foi responsável por 72% dos procedimentos, o equivalente a quase 1.800 cirurgias. Somente em 2014, já foram realizadas 641 cirurgias ortopédicas. Nesse mesmo período, também já foram feitas quase 700 procedimentos gerais, como de apendicectomia e de hérnias encarceradas. Na área de ortopedia, a unidade vem se consolidando como uma referência não apenas para Lagarto e região Centro-Sul, mas também para outras quatro microrregiões de Saúde definidas administrativamente pela Reforma Sanitária (Alto Sertão, Agreste Central e Sul Sergipano), além de municípios baianos que fazem divisa com Sergipe, como Paripiranga, Nova Soure, Adustina, Fátima, Rio Real, dentre outros. “O Hospital Regional de Lagarto é o segundo da rede que mais realiza cirurgias ortopédicas de urgência e emergência no Estado, atrás apenas do Hospital de Urgência de Sergipe [Huse], na capital. Portanto, contribui significativamente para reduzir a sobrecarga no Huse, cumprindo assim o seu papel de referência hospitalar em urgência e emergência nessa especialidade”, ressalta o diretor técnico do HRL, médico Fernando Carbonera. Com uma equipe de ortopedistas que se revezam em escalas diariamente no atendimento inicial e no Centro Cirúrgico, o HRL atende a pacientes de praticamente todo estado, sejam referenciados pelo próprio Huse, mas também que necessitam de revisões pós-cirúrgicas e cirurgias programadas, procedentes de vários municípios sergipanos, tanto do Centro-Sul de Sergipe, como Tobias Barreto, Salgado e Simão Dias, quanto de outras regiões, a exemplo de Estância e Boquim (Sul), Propriá e Neópolis (Baixo São Francisco), além de Nossa Senhora da Glória (Alto Sertão), dentre outros. O hospital realiza, em ortopedia, vários tipos de cirurgias, como as de punho, antebraço, braço, clavícula, tíbia, fêmur, tornozelo, dentre outras. Elas beneficiam usuários do SUS como a aposentada Maria Salustiana de Jesus, de 76 anos, natural de Tomar do Geru, município da região Sul do Estado. “Escorreguei na calçada e acabei quebrando o punho. Há três meses vinha sofrendo, pois esses fixadores ‘judiam’ muito. Mas graças a Deus agora já estou livre deles e só tenho a agradecer o bom atendimento que tive aqui”, disse a aposentada. De acordo com o superintendente da unidade, enfermeiro Oldegar Alves Júnior, além da ortopedia, o HRL também tem um papel decisivo para outros atendimentos de urgência e emergência, incluídas as cirurgias gerais. “Recebemos pacientes de todo o estado, para procedimentos de urgência e emergência, observando-se o perfil do nosso serviço, como vítimas de ferimentos por arma branca e de fogo, apendicites e outras urgências cirúrgicas não específicas às particularidades de algumas especialidades médicas”, disse. De janeiro a agosto, o HRL já atendeu 55 pessoas vítimas de arma branca e outras 40 por arma de fogo. Ele destaca a importância do HRL, nesses poucos mais de quatro anos em funcionamento, para garantir o acesso da população sergipana a serviços de urgência e emergência regionalizados, evitando-se os deslocamentos de pacientes para a capital, como ocorria antes da existência da unidade. “No que se refere ao usuário do SUS, a implantação do HRL tem evitado prejuízos de toda ordem, pois a sua inexistência impactaria diretamente na condução terapêutica e no tratamento em si do paciente, que estaria mais sujeito a muitos riscos, inclusive de óbito”, salienta. Oldegar Junior ressalta, ainda, que a falta de uma unidade do porte do HRL traria também impactos negativos para toda a rede estadual de urgência e emergência do Estado. “Outro aspecto se refere ao impacto sobre a estrutura funcional da rede e do próprio Huse, com aumento da superlotação e da sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde que atuam no maior hospital público de Sergipe”, salientou.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dia Nacional do Doador de Órgãos

Ministério da Saúde lança hoje nova campanha de doação no Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado amanhã dia 24 de setembro. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lança nesta quarta-feira (24), em Brasília, a nova campanha de doação de órgãos. Na ocasião, o ministro apresentará balanço de transplantes e entregará troféus de reconhecimento, por iniciativas voluntárias de estímulo à doação de órgãos. A divulgação marca a semana de comemoração do Dia Nacional da Doação de Órgãos (27 de setembro). A ação contará com o apoio e a presença de artistas doadores declarados e de pessoas que passaram por transplantes. O evento será transmitido pela Web Rádio Saúde (webradio.saude.gov.br/radio), pelo Blog da Saúde (www.blog.saude.gov.br) e pelo Twitter (www.twitter.com/minsaude). Ontem à noite aconteceu uma missa de Ação de Graças na Igreja do Conjunto Santa Lúcia, e no sábado dia 27, A Central de Transplantes de Sergipe, vai realizar plantações de árvore, no Parque da Sementeira, representando cada pessoa que partiu e doou seus órgãos. A Semana do Doador foi aberta ontem com um café da manhã oferecido aos parceiros da Central de Transplantes de Sergipe. Na noite de ontem terça-feira, 23, aconteceu missa na Paróquia Santa Lúcia em homenagem aos doadores de órgãos e tecidos e seus familiares. Dando seguimento à Semana do Doador, acontece na quarta-feira, 24, às 16h no auditório da UNIT palestra “Descomplicando a morte encefálica”. Amanhã dia 25, às 9h, acontece palestra sobre o mesmo assunto, desta vez no auditório do Hospital Universitário. E à tarde, no HUSE, “Zerando a fila de córnea em Sergipe”. Na sexta-feira, 26, às 9h e às 15h, acontece homenagem aos parceiros da Central de Transplantes de Sergipe. Encerrando a programação, no sábado, 27, às 8h, será inaugurado no Parque da Sementeira, o ‘Cantinho do Doador de Órgãos e Tecidos”.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Coxinha du Chef abre franquia em Sergipe

Alimentação especializada gera quase 11 mil novos empregos diretos só no primeiro semestre de 2014. Pesquisa da Rizzo Franchise revela que 710 novas franquias deste setor foram abertas de janeiro a junho deste anoNão foi somente o Fast Food que apresentou grande crescimento no primeiro semestre deste ano. O setor de Alimentação Especializada ganhou 710 novas franquias de janeiro a junho deste ano, fazendo com que a rede no Brasil chegasse a 11 mil unidades. O levantamento é da Rizzo Franchise - maior empresa do país de pesquisas sobre o desempenho do Franchising na economia brasileira Este setor, que foi o terceiro que mais cresceu este ano, compreende os ramos de bebidas, chocolates, churrascarias, crepes, doces, sucos, dietéticos, salgados, empórios, frozen e sorvetes, gerou, somente no primeiro semestre, 10.932 novos empregos diretos e já apresenta uma receita total de 33 milhões - mais de 1,5 milhão do que no ano passado. A empresa já abriu franquias em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Sergipe. A Coxinha Du Chef, especializada em coxinhas de sabores inusitados, como bife à parmegiana, quibe e as coxinhas doces de brigadeiro, doce de leite e panettone, teve seu maior crescimento no primeiro semestre deste ano. Foram 6 franquias inauguradas e mais 7 já comercializadas em processo de reforma ou procura do ponto comercial. "Cada vez mais as pessoas procuram novidades para fugir dos tradicionais fast foods para aquela fominha fora de hora e a procura de pessoas interessadas em abrir uma franquia nossa só aumenta a cada dia", conta Renato Iarussi, um dos proprietários da Coxinha Du Chef. Outra franquia que tem inaugurado mais de uma loja por mês e duplicou o número de unidades este ano é o Mr. Cheney, rede de cookies e doces tipicamente americanos, como cheese cake, brownie, torta de maçã e outros. Com 37 lojas, a rede acaba de inaugurar sua fábrica em São Paulo para atender as mais de 300 lojas que vai abrir nos próximos 5 anos. "Nosso negócio é um sucesso porque nossos produtos são únicos, com receitas tradicionais americanas, num ambiente charmoso, que lembra as cookies stores dos Estados Unidos", explica Lindolfo Paiva, fundador do Mr. Cheney.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sergipe é um dos quatro estados a implantar rastreador de alimentos

Sergipe é um dos quatro estados brasileiros a implantar a rastreabilidade de alimentos O conjunto de ações desenvolvidas e os resultados alcançados credenciaram Sergipe como um dos representantes do Nordeste para discutir políticas sobre agrotóxicos com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Uma das ações de destaque coloca Sergipe entre os quatro únicos estados brasileiros a implantar a rastreabilidade de alimentos hortifrutigranjeiros. Além de Sergipe, o sistema está implantado em Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Norte. São mais de 20 tipos de alimentos avaliados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), entre eles: pimentão, tomate, alface, cenoura, abobrinha, arroz, feijão, etc. "A rastreabilidade consiste em saber a origem dos alimentos que chegam até a mesa do consumidor. Esses alimentos passam por uma análise constante de resíduos de agrotóxicos. Com a análise é possível saber se foram usados agrotóxicos em excesso ou se possuem produtos proibidos para aquela cultura, o que pode trazer prejuízos para a saúde do consumidor. As análises são feitas em apenas quatro Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) do país, credenciados pela ANVISA: Minas Gerais, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul", disse Rosana Barreto, gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária Estadual (Divisa). O Estado de Sergipe, dentro do grupo de ações para garantir alimentos de qualidade ao consumidor, além de ser uma dos primeiros do Brasil a implantar o controle, ainda trouxe a novidade do uso da tecnologia de fácil acesso, com um sistema desenvolvido pelos supermercados. "Sergipe saiu na frente já fazendo valer o programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA) através de um sistema ligado à internet e também adaptado para smartphones e tablets. Ele é disponibilizado pelos supermercados para que o consumidor saiba a origem do alimento que está levando para casa. Os códigos de rastreabilidade ficam expostos junto com os produtos à venda, pelo qual é possível identificar até o produtor", complementou a técnica da Divisa. O processo de implantação da rastreabilidade em Sergipe teve início em 2012 com a parceria da Associação Sergipana de Supermercados (ASES) e culminou na adesão da maioria dos supermercados em 2014, inclusive no interior do estado. A parceria também contou com o apoio do Ministério Público Federal e do Estadual, bem como a Emdagro e a Cohidro, através dos cursos e capacitações. "Com estes parceiros, vem sendo possível viabilizar uma série de ações ampliadas. Já fizemos capacitações para produtores rurais, ações educativas e de promoção à saúde para a população, reuniões constantes com as redes de supermercados e análise de resíduos de agrotóxicos no sangue dos trabalhadores rurais, através de exames de colinesterase. Esse exame ajuda a identificar o nível de intoxicação que pode servir de alerta para manejo inadequado", disse Rosana Barreto. Ainda de acordo com a gerente de alimentos da Divisa, com a realização das atividades, já foi possível notar avanços nas análises dos produtos. Em 2013, foram 15 análises insatisfatórias nos alimentos avaliados em diferentes supermercados. Este ano, até o mês de setembro, o número de resultados insatisfatórios reduziu para dois. "Na primeira análise insatisfatória, o produtor e o supermercado recebem uma notificação da Vigilância Sanitária. O relatório da notificação é enviado para a Emdagro e ao Ministério Público Estadual. Quando a análise de um produto é insatisfatória pela segunda vez, ele é retirado do mercado. Em Sergipe, ainda não retiramos nenhum produto de venda", complementou a técnica da SES.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

II Encontro dos Trabalhadores da Construção Civil

II Encontro dos Trabalhadores da Construção Civil de Sergipe Acontece no próximo sábado (20), em Aracaju, o II Encontro dos Trabalhadores da Construção Civil de Sergipe. Promovido pelo Sintracon-SE (Sindicato dos trabalhadores da construção civil de Sergipe), o evento irá reunir profissionais da construção civil para um dia de lazer e descontração. O Encontro acontece no Ginásio de Esportes Augusto Franco, no bairro de Farolândia, a partir das 9h. Com previsão para inaugurar uma filial em Aracaju no primeiro semestre de 2015, o home center Ferreira Costa, considerada a maior loja do setor no Norte e Nordeste, aproveitará a oportunidade para apresentar aos presentes a nova unidade, além de esclarecer o funcionamento do Clube do Profissional, programa criado pela empresa que promove gratuitamente cursos, palestras e oficinas com certificação para profissionais do setor de construção civil. Para os profissionais presentes no II Encontro dos Trabalhadores da Construção Civil, será disponibilizada a oportunidade de realizarem seus cadastros e já fazerem parte do Clube do Profissional da Ferreira Costa de Aracaju. “Esta será uma grande oportunidade dos trabalhadores do setor de construção civil de Sergipe conhecerem a história da empresa e constatarem que estamos chegando para contribuir com o mercado local. Traremos para Sergipe, além de oportunidades de emprego e uma mega loja com mais de 75 mil itens para casa e construção, o Clube do Profissional, como forma de contribuir para a qualificação dos profissionais locais. Para o grupo, Sergipe tem um mercado potencial de alta atratividade. Além disso, a nova unidade concretiza e fortifica a presença da Ferreira Costa no mercado de Home Centers do Nordeste”, destacou Carla Cerqueira, gerente de Marketing da empresa. Sobre o Clube do Profissional Trabalhadores do setor da construção civil como pintores, marceneiros, encanadores, etc, têm uma grande oportunidade de se aperfeiçoar e aprender mais de forma gratuita e com certificação. O programa Clube do Profissional, do home center Ferreira Costa, oferece palestras, cursos e oficinas que já acontecem nas lojas de Pernambuco e da Bahia e, em breve, acontecerá em Aracaju. O nosso objetivo é contribuir com a qualificação de mão de obra local. Os cursos que a Ferreira Costa se propõe a executar dão subsídios básicos para que essas pessoas, como profissionais liberais autônomos, possam concorrer às vagas ofertadas para o mercado de trabalho”, explica a gerente Carla Cerqueira. As palestras, cursos e oficinas são gratuitas e para participar basta o profissional se inscrever na loja ou no site http://www.ferreiracosta.com/servicos/clube-do-profissional.aspx. Os cursos passam, por exemplo, teorias e técnicas sobre pintura interna e externa, impermeabilização, tendências de cores, emulsões asfálticas, técnicas de texturas, reformas e acabamentos, dentre outros... Ferreira Costa - Com 130 anos de fundação, a Ferreira Costa ocupa, hoje, o 7º lugar no ranking nacional das lojas de material de construção, de acordo com a revista Anamaco. A empresa conta hoje com 2.500 colaboradores diretos e mais 400 promotores para apoio de vendas. Considerado o maior Home Center do Norte/Nordeste, a Ferreira Costa possui matriz em Garanhuns e lojas em Recife, Salvador e em breve, em Aracaju. Atualmente, umas das lojas em Recife, situada no bairro da Tamarineira, é o maior Home Center do Brasil.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Receita de Serviços em Sergipe tem 4º maior crescimento

Receita de Serviços em Sergipe tem 4º maior crescimento do Brasil Análise da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), com base nos dados do setor de serviços do mês de julho de 2014, publicados pelo IBGE nesta terça-feira, 16, revela que o estado de Sergipe demonstrou recuperação do setor no mês de julho, quando apresentou um crescimento de 6,7%, acima da média brasileira, sendo o quarto melhor crescimento do Brasil para o mês de julho de 2014, atrás somente de Distrito Federal, Santa Catarina e Rio de Janeiro. No Brasil, o crescimento nominal foi de 4,6% na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas observadas em junho (5,8%) e maio (6,6%). Sergipe também apresentou o maior crescimento do setor de Serviços da Região Nordeste no mês de julho/2014. No acumulado do ano, o setor de serviços em Sergipe apresenta um crescimento de 3,9%. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços formais no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). “Estamos contentes com o resultado que o setor de serviços apresentou em julho deste ano e estamos na expectativa de que o segundo semestre seja de bons negócios para os empresários sergipanos”, comemora o secretário Saumíneo Nascimento.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Financiamento , gestação e foramção da Saúde devem ser prioridade

Financiamento, gestão e formação da Saúde devem ser prioridade Financiamento adequado do Sistema Único de Saúde (SUS), a qualificação dos profissionais de acordo com as necessidades da população e uma gestão mais ágil estão entre as prioridades do país. A qualidade dos serviços públicos em saúde foi colocada em xeque pelos brasileiros durante as manifestações de junho de 2013. Às vésperas da Copa das Confederações, evento realizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), os brasileiros foram às ruas exibir cartazes pedindo “hospitais padrão Fifa” e mais recursos para o setor. As reivindicações em relação à saúde foram uma das principais bandeiras dos protestos populares que se estenderam até meados deste ano. Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, apesar das grandes conquistas do sistema universal de saúde consagrado na Constituição Federal de 1988, ainda há gargalos a serem resolvidos, entre eles, o financiamento adequado do Sistema Único de Saúde (SUS), a qualificação dos profissionais de acordo com as necessidades da população e uma gestão mais ágil. Na avaliação dos especialistas, apesar do consenso de que os recursos necessários para o financiamento da saúde pública não serão alcançados em um mandato de 4 anos, a questão precisa ser enfrentada imediatamente. Para o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Carlos Nardi, o projeto de lei de iniciativa popular, com 1,9 milhão de assinaturas, que destina 10% da receita corrente bruta da União ao SUS precisa ser aprovado pelo Congresso. O projeto, protocolado em agosto do ano passado, está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados desde o dia 3 de junho. “O Movimento Saúde+10 teve uma grande mobilização nacional e o projeto de lei está parado no Congresso, não foi para frente. Hoje, já temos a obrigatoriedade do repasse das receitas municipais para a saúde no percentual de 15% e das receitas estaduais, de 12%. Para a União, ainda não temos a garantia de um percentual fixo. Esses 10% acrescentariam R$ 40 bilhões para a saúde em 2014. O grande desafio é garantir financiamento estável e solidário entre as três esferas de governo para manter as condições mínimas do SUS de atendimento universal, gratuito e integral.” De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos destinados à rede pública devem chegar a R$ 91,6 bilhões este ano. >> Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para o setor de saúde A advogada e doutora em saúde pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lenir Santos, reforça que o financiamento atual é insuficiente. “Qualquer país com acesso universal à saúde vai aplicar um mínimo de 7% do PIB [Produto Interno Bruto]. Nós aplicamos menos de 4%. Por aí a gente vê que faltam recursos para se ter um sistema em quantidade e qualidade suficientes.” Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as despesas do governo com saúde em 2007 e 2008 foram de 3,5% do PIB. Em 2009, esse percentual chegou a 3,8%. Outro problema apontado pelos especialistas ouvidos pela Agência Brasil diz respeito à formação dos profissionais que, cada vez mais, tem se distanciado das características do SUS e das necessidades de saúde da população. Coordenador da Rede de Direito Sanitário: Saúde e Cidadania, o médico Neilton Araújo de Oliveira avalia que as universidades têm formado profissionais que atendem mais às necessidades da “indústria dos planos de saúde” do que a atenção integral voltada para a população. “Nos últimos anos, houve avanço na atenção primária e na saúde da família. Setenta por cento dos problemas de uma comunidade se resolvem na atenção primária, sem grandes sofisticações tecnológicas, sem grandes especialistas. Hoje, dos médicos formados, 70%, 80% são especialistas, quando a gente precisa de pelo menos 60%, 70% de clínicos gerais.” O presidente do Conasems acredita que as deficiências da falta de profissionais e da formação médica começaram a ser supridas por meio da mudança curricular e do aumento da oferta de vagas em cursos de medicina. Segundo estimativa do governo federal, o Brasil tem um déficit de 50 mil médicos. “Nossas universidades não estavam formando médicos para atender no SUS. Com a mudança curricular, nós já estamos hoje nos aproximando das necessidades do sistema, para fortalecer a atenção básica como a porta de entrada”, disse Nardi. Para ele, é preciso investir na atenção básica por meio da consolidação do Programa Saúde da Família e de programas de prevenção com a promoção da atividade física, da alimentação saudável e do combate ao tabagismo para diminuir a migração dos pacientes para unidades de média e alta complexidade. >> Confira a série Desafios do Brasil . Para o primeiro secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Callegari, além do financiamento, outro gargalo é a falta de profissionalização e de qualificação dos gestores na área. “Precisamos preparar melhor o gestor na saúde, para que, com o dinheiro que tem, faça o máximo que puder.” Ele aponta ainda a necessidade de conclusão de obras de unidades básicas de saúde e prontos-socorros. Lenir Santos defende uma urgente reforma administrativa. “Há muitas amarras administrativas, que encarecem o serviço público. A nossa administração pública não se modernizou ao longo desses anos para quase todas as questões e fundamentalmente para a saúde. E o SUS é extremamente complexo do ponto de vista organizativo porque pressupõe interdependência dos entes federativos.” Apesar dos problemas, a política de construção do SUS é considerada vitoriosa, segundo os entrevistados. “Há muitos êxitos: a diminuição da mortalidade materno-infantil, da desnutrição, o aumento da cobertura das vacinações”, disse o presidente do Conasems. “Todo o debate que fazemos é para defender, apoiar e ampliar o SUS, não para combatê-lo O SUS é um sistema que tem salvado milhões de vidas no Brasil”, destaca Neilton Araújo de Oliveira, um dos coordenadores da Rede de Direito Sanitário.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Banco do Nordeste é condenado a pagar indenização

Após uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), a I Vara do Trabalho de Itabaiana condenou o Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB) por não contratar adolescentes aprendizes, fraudar os controles de jornada de trabalho, suprimir o intervalo intra jornada para repouso ou alimentação e exigir horas extras irregularmente. Com a condenação, o BNB está obrigado a, no prazo de 30 dias, comprovar a contratação de aprendizes e a implantação do registro de jornada com apontamento dos horários de intervalo. Também ficou definido que o Banco deve prestar contas, no prazo de 60 dias, sobre a concessão do intervalo inter jornada e o registro das horas extras laboradas, bem como apresentação dos contracheques com o pagamento das horas extras prestadas, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 1 mil. Pelo descumprimento da legislação trabalhista foi fixada indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 200 mil, a ser revertida em favor de entidade posteriormente designada. O MPT-SE, não concorda com o valor estipulado e vai recorrer da sentença. Para o procurador do Trabalho que acompanhou a ação, José Adilson Pereira da Costa, “O MPT requereu a título de indenização por dano moral coletivo o equivalente a 0,1% (um décimo por cento) do capital social do BNB, o que perfaz a quantia de R$ 2.142.000,00. O valor definido na sentença não satisfaz o objetivo que se almeja com a indenização por dano moral coletivo, que é o de reprimir práticas danosas à coletividade, levando em consideração o porte econômico do infrator, bem como o de assegurar compensação razoável pelas condutas ilícitas praticadas, para que, inclusive, não voltem a ocorrer”.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Cosméticos Delikad bate recorde de vendas

Nos últimos anos o mercado de cosméticos vem sendo considerado um setor em constante expansão no Brasil e, apesar de o país ser apenas a sétima economia do mundo, as mulheres brasileiras estão cada vez mais em busca de novidades em produtos de cuidados diários e bem estar. Segundo a Agência Internacional de Investigação e Análise do Mercado no Brasil, o país ocupa hoje a terceira posição mundial em relação ao mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Com três anos de intensa atividade no setor, a Delikad distribui para todo o Brasil produtos que trazem o bem estar e colaboram diretamente com os cuidados diários para a saúde. E tem, como principal compromisso, a qualidade daquilo que faz. Por esse motivo, toda a linha Delikad é submetida a rigorosos testes de eficácia, passando por todas as etapas de aprovação exigidas pela Anvisa. Além disso, são produzidos com tecnologia de ponta e conta com embalagens de design moderno e prático para seus clientes. A Delikad possui linhas que atendem desde o público infantil até o adulto e busca sempre inovação, novos lançamentos e tendências no mercado para garantir o que há de melhor para a saúde, beleza e bem estar das pessoas. Atualmente a linha Delikad conta com lenços umedecidos para bebês, espuma antibacteriana, gel antisséptico para as mãos e almofada térmica. Em breve a empresa lançará novos produtos no segmento de cosméticos, como a Deo Colonia Pink e Blue, o sabonete barra e líquido para adolescentes, e o Delikad Gel de Banho Hidratante para adultos. Todos os produtos são vendidos online e em lojas físicas de diversas drogarias nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, Pernambuco, Paraná, Paraíba e Alagoas. Mais informações no Portal - www.delikad.com.br Alika Comunicação Tel (11) 2609-6221 / (11) 97357-1573 www.alikacomunicacao.com Facebook: www.facebook.com/AlikaComunicacao Skype: ana.pontes4

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Especialistas debatem Portos e Hidrovias

Especialistas nacionais e estrangeiros debatem de hoje (10) até a próxima sexta-feira (12) o uso integrado e sustentável do mar e da rede fluvial, no Seminário Internacional de Portos e Hidrovias. Idealizado pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do do Rio de Janeiro (UFRJ), o encontro busca contribuir para um melhor direcionamento das pesquisas e estudos nacionais relacionados à questão dos portos e hidrovias do país. Hoje, os participantes dos debates abordaram mudanças climáticas e seus impactos, erosão costeira, renaturalização de rios e estuários, planejamento e desenvolvimento sustentável. De acordo com a professora do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Susana Vinzon, é papel da universidade contribuir com o debate. “Há uma mudança de paradigmas, em nível mundial, em relação à concepção de projetos voltados para o meio costeiro e fluvial, tendo como ponto de partida o funcionamento dos sistemas naturais. Temos de discutir o desenvolvimento portuário e hidroviário no Brasil, mas não precisamos e nem devemos repetir os erros de países desenvolvidos”, afirmou. A presidenta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Fraga, avaliou o primeiro dia do fórum como uma troca de ideias positivas. "O Inea apresentou propostas para licenciamento dos portos, suas dificuldades, o histórico dos portos de Sepetiba e da Baía de Guanabara e também discutiu a necessidade de um consenso em relação às possibilidades de áreas de exposição por conta da insegurança jurídica. Isso ocorre, por exemplo, com as licenças. Esses fóruns são fundamentais para que apresentarmos, discutirmos e solucionarmos esses problemas", salientou Isaura. Segundo ela, experiências e soluções de outros países foram avaliadas positivamente e, por isso, serão analisadas dentro do Inea. Ressaltou que o Brasil tem situações específicas, que não precisam ser copiadas de outros países. "Temos uma baía [de Guanabara] cheia de riquezas. Então, não devemos copiar tudo, mas é importante que utilizemos essas propostas como reflexão", alertou a presidenta do Inea.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

SUS terá novo tratamento para tumor raro

SUS terá novo tratamento para tumor raro Com investimento de R$ 5,8 milhões por ano, pacientes com Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) contarão com o uso pós-cirúrgico do medicamento Mesilato de Imatinibe. O Ministério da Saúde acaba de incluir na tabela SUS um novo procedimento de quimioterapia para o Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) para pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de agora, a rede passa a contar com o uso do medicamento Mesilato de Imatinibe também para quimioterapia adjuvante da doença, ou seja, um tratamento auxiliar recomendado para pacientes com risco de retorno da doença após retirada cirúrgica do tumor. Antes desta recomendação, o medicamento já era usado no SUS para tratamento outros cânceres, como Leucemia Mielóide Crônica e Leucemia Linfoblástica Aguda, e também para quimioterapia paliativa do próprio GIST. A estimativa é de que a medida beneficie cerca de 500 pacientes ao ano e gere impacto financeiro da ordem de R$ 5,8 milhões. O objetivo da incorporação do uso do medicamento na quimioterapia após a cirurgia é reduzir o risco de recaída e, assim, aumentar a sobrevida do paciente. O GIST é um tipo raro de câncer que atinge principalmente o trato digestivo. No mês de julho deste ano, o Ministério da Saúde publicou uma portaria de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do GIST. Nesta atualização, foi mantido o uso do Mesilato de Imatinibe para a finalidade paliativa e definidos os critérios também para o uso adjuvante do medicamento. Mas ainda faltava incluí-lo na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS. Com a inclusão do procedimento na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais, os serviços podem registrar e faturar o procedimento ofertado e receber pelos atendimentos realizados, sendo o medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde e fornecido pelas secretarias estaduais de saúde aos hospitais credenciados no SUS e habilitados em oncologia. A incorporação foi decidida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (CONITEC), que estabelece garantias à proteção do cidadão quanto à segurança e eficácia de novas tecnologias incorporadas ao SUS, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e os estudos de custo-efetividade. GIST - O Tumor Estromal Gastrointestinal é uma neoplasia rara. A doença ocorre em ambos os sexos e em qualquer faixa etária, entretanto, é mais comum em pessoas acima dos 40 anos de idade, com média de idade ao diagnóstico de 58 a 63 anos. Esses tumores correspondem a aproximadamente 1% das neoplasias primárias do trato digestivo, e estima-se que a incidência seja de 7 a 20 casos por milhão de habitantes. Os sintomas da doença são tumor, sangramento, perfuração e obstrução. Cerca de 20% dos casos são assintomáticos, sendo os tumores encontrados durante endoscopias, exames de imagem do abdômen ou procedimentos cirúrgicos, como gastrectomias. INCORPORAÇÃO - A inclusão de qualquer medicamento no SUS obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que exige comprovação da eficácia, custo-efetividade e segurança do produto por meio de evidência clínica consolidada e assim garante a proteção do cidadão que fará uso do medicamento. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente.