quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fórum discute violência contra a gestante

O Fórum da Rede Materno-Infantil discutiu, esta semana, a violência contra a mulher gestante. O encontro bimensal é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e ocorreu no auditório da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), reunindo representantes de órgãos governamentais e não públicos. Na reunião, representantes de áreas estratégicas da SES e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) apresentaram as Políticas Públicas para enfrentar esse problema. "Precisamos dar visibilidade a essas mulheres que estão adentrando em nossas unidades vítimas da violência. Ao percebermos situações e fatores de risco podemos intervir efetivamente, acolhendo-as, notificando e noticiando o fato, e encaminhando-as à equipe multiprofissional da unidade", disse a coordenadora do Núcleo de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes de Trânsito da SES, Patrícia Lima, convidada do Fórum. O Fórum é um espaço de discussão de Políticas de Atenção Materno-Infantil para estabelecer estratégias a fim de solucionar entraves que inviabilizam a garantia dos princípios do SUS. "Este Fórum é um dos grupos existentes para discutir o direito da gestante e a mudança de discussão que traz uma visão social mais ampla. Por isso que há essa representatividade de órgãos governamentais e não governamentais", disse a coordenadora da Saúde da Mulher da SES, Kátia Valença. Para apresentar as Políticas Públicas no enfrentamento à violência contra a mulher, o Fórum convidou a gerente de Ações Temáticas da Coordenadoria de Enfrentamento da Violência contra a Mulher da SEPM, Fátima Fontes. Além da Legislação pertinente, ela apresentou a estrutura e as ações do Estado para enfrentar o problema, dentre eles, as 30 Coordenadorias Municipais de Políticas para as Mulheres, os sete Centros Regionais Especializados da Mulher (que ficam em Itabaiana, Barra dos Coqueiros, Carmópolis, Propriá, Poço Redondo, Tobias Barreto e Estância) e o Plano Nacional e Estadual de Políticas para as Mulheres. "Enfrentar e combater a violência e garantir a efetividade de ações nos envolve muito. É como se cada um de nós estivesse assinando o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que foi assinado por nove gestores públicos municipais e pelo Estado em julho de 2009", disse Fátima Fontes, destacando que esse Pacto é um conjunto de ações para promover o combate efetivo à violência contra a mulher, envolvendo representantes da sociedade civil e instituições, fazendo com que a rede de proteção e combate seja intensificada em todo o Estado. A diretora de Políticas Públicas para a Mulher da Secretaria Municipal da Família e Assistência Social de Aracaju, Diana Cerqueira, destacou a importância da diversidade de órgãos para enriquecer as discussões. "A interação interdisciplinar e o conhecimento da Rede fazem com que possamos diagnosticar quais Políticas Públicas podemos direcionar às mulheres vítimas de violência e elaborar um mecanismo para um Plano de Ação. Nos reunimos com representantes de vários órgãos e instituições para ampliarmos o leque de informações com diferentes segmentos e a nossa visão", declarou Diana Cerqueira que responde, também, como vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Aracaju.

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