quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Estudantes de Enfermagem doam sangue no Hemose

Cerca de trinta alunos do curso técnico de enfermagem da Escola de Enfermagem Dr. Augusto Leite do Hospital Cirurgia colaboraram com a doação de sangue no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). Na recepção da unidade, a assistente social Adineuza Cardoso reuniu o grupo para prestar as primeiras orientações sobre os serviços que antecedem a doação.


Ela ressaltou que o Hemocentro de Sergipe é responsável pelo atendimento da demanda transfusional da rede hospitalar e, que somente o gesto voluntário dos doadores pode ajudar a salvar vidas. “Essa ação integra as atividades realizadas em parceria com instituições de ensino das áreas de saúde”, pontuou a assistente social ao reforçar que a doção de sangue é um ato de solidariedade ao próximo.


Conforme relato de Adineuza, a participação de jovens de cursos técnicos e profissionalizantes, além de estudantes do Ensino Médio e universitários também contribui para a formação de agentes multiplicadores sobre a importância da doação de sangue e do cadastro de medula óssea.


“Diariamente recebemos pessoas que chegam ao Hemose interessadas em doar sangue, mas que por algum motivo de saúde tem suas doações inviabilizadas. Esse é um público que pode se somar a causa divulgando as informações e a necessidade do serviço junto a seus familiares e a rede de amigos”, ressaltou Adineuza.


Para doar sangue o candidato precisa passar pelas seguintes etapas: Cadastro - registro dos dados do doador; Pré-triagem - é realizada a aferição da temperatura e retirada uma gota de sangue na ponta do dedo para verificar a presença de anemia; Triagem médica - entrevista confidencial com um profissional de saúde, que avalia os riscos da doação para o doador e para o receptor. É importante que durante a entrevista todas as perguntas sejam respondidas corretamente.


A última etapa é a coleta de uma bolsa com até 450 ml de sangue, esse processo tem uma duração de até 15 minutos. Após a coleta, o doador recebe um lanche e é orientado a ingerir bastante liquido ao longo do dia.  O Hemose espera por você à avenida Tancredo Neves, vizinho ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). A coleta de sangue funciona diariamente de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 17h30, e aos sábados e feriados, das 8h às 12h. Mais informações no Serviço Social, através dos telefones (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174. 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Saúde do Estado e SAMU realizam Blitz Educativa

Os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) realizaram uma blitz educativa na manhã desta quarta-feira (12), com objetivo de sensibilizar a população sobre os riscos dos acidentes motociclísticos. A ação aconteceu na Praça General Valadão, Centro de Aracaju, e representou mais uma iniciativa da campanha do Governo do Estado ‘Motociclista Vivo’.
O objetivo da campanha é reduzir os altos índices de acidentes envolvendo motocicletas, cujas estatísticas apontam Sergipe como o primeiro estado no ranking brasileiro a apresentar motociclistas sequelados ou mortos. ‘Motociclista Vivo’ foi lançada na última segunda-feira (3), no Colégio Vitória de Santa Maria, mediante atuação das Secretarias de Estado da Saúde, Educação (SEED) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SE).
De acordo com a superintendente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), Conceição Mendonça, que esteve presente na blitz, juntamente com outros profissionais do Serviço, 75% das chamadas feitas para o 192 estão relacionadas a casos clínicos e 25% a casos traumáticos que necessitam de assistência pré-hospitalar móvel de urgência. Desse último percentual, 68% das ocorrências correspondem a acidentes com motocicletas.
“O objetivo da atuação do Samu na campanha é contribuir para a redução desses índices, alertando os motociclistas sobre a importância de usar capacetes com viseiras abaixadas, de respeitar a sinalização de trânsito e sinalizar quando houver necessidade
de mudança de faixa, entre outras recomendações. Dados estatísticos levantados no Samu também apontam para a faixa etária entre 15 e 25 anos como sendo a mais comum nos casos de acidentes com motocicletas”, ressaltou a superintendente do Samu 192 Sergipe.
Uma dupla de socorristas que utilizam motocicletas para oferecer assistência pré-hospitalar em casos de urgência, os chamados motossocorristas, também atuaram na blitz educativa. “Quando saímos para atender um paciente, a fim de oferecer suporte básico de vida, atentamos para diversos cuidados que tornam segura a nossa locomoção. Trata-se de uma forma prudente e profissional de mostrar que utilizamos coerentemente a motocicleta e que a mesma, quando bem conduzida, pode salvar vidas”, ressaltou Aline Maciel, motossocorrista há quatro anos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ONCO HEMATOS PROMOVE SIMPÓSIO

ONCO HEMATOS PROMOVE SIMPÓSIO DE FARMÁCIA E ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA


       

Estudantes, farmacêuticos, enfermeiros e outros profissionais da área de
saúde, podem participar do VIII Simpósio de Farmácia e Enfermagem em
Oncologia. Promovido pela Clínica Onco Hematos com o apoio da BMR Medical,
o evento contará com oito palestras e uma mesa redonda, que serão
proferidas por palestrantes renomados na área de oncologia de várias
partes do país para debater e apresentar o que há de mais novo no setor.
 proposta do Simpósio surgiu em 2008 com intuito de fomentar tanto o
caráter técnico como empresarial do setor, buscando verificar a qualidade
dos serviços oferecidos no Estado. “Além de aprendermos, o simpósio é
uma oportunidade de fazermos uma autoanálise para saber em que patamar
está nosso atendimento. E felizmente, nos últimos anos, verificamos que
estamos bem atualizados dentro do contexto nacional”, afirma a
farmacêutica da clínica, Trícia Coelho.

Este ano, o tema central do encontro será “Gestão de Processos para o
sucesso do tratamento oncológico”. Já nas palestras serão abordados
assuntos como erros de medicação, manejo de reações adversas, melhoria
contínua, medicamentos biossimilares, farmacovigila?ncia, conciliação
medicamentosa, segurança e risco ocupacional no preparo e administração
de medicamentos antineoplásicos.

O Simpósio acontece no dia 15 de agosto, no Radisson Hotel das 8h às
18horas. Interessados podem se inscrever pelo
sitewww.oncohematos.com.br[1] ou na recepção da clínica. Mais
informações também podem ser obtidas através do telefone: 2105-9900.

Palestrantes desta edição:

Palestrantes desta edição:

Graziela Escobar- Farmacêutica pela FCF-USP; Gerente de Qualidade e
Projetos do Grupo COI; Project Manager certificada pelo Project Management
Institute; Green Belt em Lean Seis Sigma pela Fundação Vanzolini;
Especialista em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio
Vargas; Especialista em Oncologia pela SOBRAFO.

Maely Peçanha Fávero Retto- Farmacêutica pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro; Mestre em Química Biológica pela UFRJ;Doutora em
Ciências Farmacêuticas pela UFRJ;Especialista em Farmácia Hospitalar
pela SBRAFH;MBA Executivo pelo COPPEAD;Tecnologista em Farmácia Hospitalar
do Instituto Nacional de Câncer;Docente da Residência Multiprofissional
em Oncologia do INCA; Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia
Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH).

Cristiane Shimada - Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ciências
Médicas da UNICAMP; Pós-graduada em Enfermagem Oncológica pela USP;
Pós-graduada em Administração de Serviços de Saúde pela USP;
Experiência de 33 anos em Oncologia e Quimioterapia.

Isabel Maranho - Enfermeira graduada pela UNIFESP; Pós-graduada em
oncologia e administração hospitalar; Enfermeira da oncologia do Hospital
Sírio Libanês durante 14 anos; Enfermeira coordenadora da Pesquisa
Clínica na Clínica Oncológica de São - Paulo Dr. Malzyner; Atualmente
especialista de produto da Bard–Bas.

Sandro Ness - Farmacêutico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre;
Coordenador do curso de pós-graduação em farmácia oncológica da São
Camilo Sul e RJ.

 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Instituto de Ortopedia começou a Captação de Ossos

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), órgão do Ministério da Saúde sediado no Rio de Janeiro (RJ), expandiu para todo o Brasil a captação de ossos e tendões de seu Banco de Tecidos. Uma equipe médica começou a testar com êxito o piloto desse tipo de procedimento em maio, no município de Arapongas, interior do Paraná. Neste mês de julho, já estruturada, a captação em outros estados tornou-se rotina no Into.

Na prática, o Instituto amplia sua atuação no país e deixa de depender apenas das doações realizadas no estado. “Ao capacitar nossas equipes para ir a qualquer ponto do país fazer as captações, demos um passo crucial para contornar eventual escassez de doadores. Atendemos à necessidade do SUS como um todo em cirurgias ortopédicas que necessitem de um transplante, não só as que ocorrem dentro do Into. Disponibilizamos aqui material para transplantes para quaisquer hospitais que o realizem”, ressalta o diretor do Into, João Matheus Guimarães. Único hospital brasileiro e um dos 19 do mundo que integram a International Society of Orthopaedic Centers (ISOC), que congrega os melhores hospitais de ortopedia existentes, o Into já capta, processa e disponibiliza tecidos humanos (nos quais estão incluídos ossos e córneas) há 16 anos. Uma única doação, sempre realizada sob autorização dos familiares de pacientes com morte cerebral, beneficia em média de 30 a 40 pessoas à espera dos mais variados tipos de transplantes ortopédicos pelo SUS.

Até agora, todas as captações de tecidos ósseos e tendões do Into tinham como origem doadores do estado do Rio de Janeiro. É essa limitação que o Into rompeu. Pacientes como a estudante universitária Mariana Flores, 20 anos, são os beneficiados desse tipo de ação. Ela precisou de transplante de fêmur aos 13 anos e novamente aos 15, depois de ser diagnosticada com tumor maligno. Nas duas cirurgias, utilizou material do Banco de Tecidos do Into.

“Hoje o meu dia a dia é normal, as cirurgias que fiz não me impedem de fazer nada. Faço academia e musculação, todas as minhas atividades, como qualquer outra pessoa”, conta ela, que decidiu cursar Medicina depois de passar três anos internada ou se recuperando de cirurgias no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e no Into. Hoje, é estudante da UERJ.


TABU – De 2010 a 2013, as doações vinham em crescimento. Em 2014, se estabilizaram. Neste ano, não há tendência de aumento. Segundo o chefe do Banco de Tecidos do Into, Rafael Prinz, este tipo específico de doação enfrenta ainda hoje um tabu. Em pesquisas prévias realizadas no próprio Into, sua equipe constatou que há receio da população de que os corpos dos doadores não sejam entregues íntegros às famílias. Isso porque as equipes médicas retiram ossos e tendões dos braços e pernas.

“Lidamos com o desconhecimento, com uma visão que, em relação aos transplantes de órgãos em geral, já foi até superada. A verdade é que na captação do que chamamos tecidos musculoesqueléticos (ossos e tendões), nas regiões onde ocorre o procedimento, é realizada a reconstrução com material sintético. Os corpos são sempre entregues íntegros”, esclarece Prinz.

O Into mantém equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano. Todo o procedimento, desde a captação, processamento, armazenamento e distribuição do transplante é gratuito para o receptor.