quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Atendimento no Huse bate recorde


A todo instante centenas de pessoas procuram o Ponto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) em busca de atendimento. Nos finais de semana essa procura aumenta por se tratar do maior hospital público do Estado, ter seu perfil voltado para a alta complexidade, além de um grande parque tecnológico. O atendimento é porta aberta e conta com o sistema de classificação de risco, seguindo o padrão do Ministério da Saúde.
Para se ter uma ideia, somente neste final de semana (22 a 24), foram registrados 621 atendimentos no PS. Desse total, 122 ficaram internados para observação médica. O atendimento foi considerado dentro da normalidade e sem maiores intercorrências. Foram totalizados 15 vítimas de acidente motociclístico, quatro vítimas de acidente automobilístico, nove vítimas de arma de fogo, seis vítimas de arma branca, além dos casos de baixa complexidade que acabam sendo atendidos na Área Azul do hospital.
A resolutividade dos casos é o maior aliado que a maioria dos pacientes encontram no Huse. Foi o que aconteceu com a estudante Lorena Silveira, 28, que acompanhava a prima que aguardava atendimento para a Sala de Sutura, depois de um acidente motociclístico no município de Nossa Senhora do Socorro. A consulta só foi realizada com precisão no Huse porque era o que a jovem mais confiava.
“Eu poderia ter levado ela para outra unidade na região onde moro, mas se chegasse lá e não desse certo, eu teria que vir para o Huse de qualquer jeito. Por isso preferi trazer direto aqui para aqui porque tem exames e é mais preparado para receber esses pacientes vítimas de acidente de moto. Graças a Deus ela não tem fratura, mas aguarda a reavaliação do neuro para que seja liberada para casa. O atendimento aqui foi rápido e sem problema”, informou a acompanhante.
Na Pediatria foram registrados 179 atendimentos, destes, apenas 18 ficaram internados na unidade. O ambulatório da Oncologia realizou seis atendimentos, enquanto no Ambulatório de Retorno foram 25 pacientes consultados. Números que demonstram a resolutividade dos casos que procuram atendimento no hospital.
A Área Azul Adulto, local que continua recebendo pacientes de baixa complexidade e que deveriam ser atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), recebeu 221 pacientes com dor abdominal, dor de cabeça, sintomas de febre, entre outros casos. Destes, 46 ficaram internados em observação.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Huse vai realizar Mutirão de Cirurgias Ortopédicas

O Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) realiza a partir deste sábado, 23, cirurgias ortopédicas em mais de 40 pacientes que estão internados na unidade à espera de uma vaga no Hospital Cirurgia, que funciona atualmente como retaguarda do Huse, para a realização dos procedimentos. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima, apesar de o Huse não receber recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer este tipo de intervenção cirúrgica, que são eletivas de alta complexidade, a gestão decidiu que o hospital fará os procedimentos cirúrgicos para que os pacientes não continuem aguardando, por tempo indeterminado.

“Queremos que o Huse deixe de ser refém de outras unidades de saúde, como do Hospital Cirurgia, para a realização de determinados procedimentos, a exemplo das cirurgias ortopédicas. Por isso, embora o Huse não receba recursos do SUS para a realização deste tipo de cirurgia, o hospital fará, com recursos próprios, a intervenção em aproximadamente 45 pacientes que se encontram internados na unidade há meses, à espera de uma vaga no Hospital Cirurgia, unidade esta que é habilitada para cirurgias eletivas de alta complexidade e recebe os recursos do SUS.

 O Huse fará os procedimentos para acabar de vez com o sofrimento desses pacientes. Estamos criando condições para que o hospital tenha mais autonomia e possa realizar ainda mais procedimentos de alta complexidade”, disse.

Almeida conta que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) fez a aquisição de novas próteses e órteses (suportes que são colocados interna e externamente no corpo para auxiliar o funcionamento de algum membro que tenha sido prejudicado por acidente ou problemas de saúde) e os aparelhos já se encontram no Huse e serão utilizados nas cirurgias ortopédicas dos pacientes.

“Fizemos a compra das próteses e órteses e, como não queremos ficar reféns de outros hospitais, vamos buscar também habilitação do SUS para a realização de cirurgias eletivas de alta complexidade pelo Huse. Enquanto isso não acontece, faremos as cirurgias ortopédicas com recursos próprios. Estamos ampliando o Huse para isso e, inclusive, estamos criando cem novos leitos de internamento no hospital”, informa.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Apple anunciou hoje a chegada dos smartphones

A Apple anunciou nesta terça-feira (12) seus novos smartphones iPhone 8 e iPhone 8 Plus. Os aparelhos agora têm vidro na parte de frente e de trás e vêm com uma nova câmera de 12 Megapixels, com um sensor capaz de capturar 83% mais iluminação, de acordo com a fabricante.
Nesta terça, a Apple também anunciou o iPhone X e o Apple Watch Series 3, primeiro modelo do relógio inteligente com conexão de dados, o que dispensa a necessidade de um iPhone por perto para acessar a internet e atender ligações.
Principais características do iPhone 8 e iPhone 8 Plus:
Displays de 4,7 e 5,5 polegadas
Câmera de 12 Megapixels com sensor capaz de capturar 83% mais luz
Processador A11 Bionic
Cores prata, cinza e dourado
Também foi anunciado o AirPower, um tapete que carrega o iPhone, o Apple Watch 3 e os AirPods ao mesmo tempo.
“A Apple sempre acreditou que a tecnologia fundida à humanidade iria mudar o mundo. Nenhum dispositivo na nossa história teve o impacto que o iPhone teve. Nem foi capaz de colocar tanto poder nas mãos das pessoas”, disse durante a apresentação Tim Cook, CEO da Apple.
O vice-presidente sênior da Apple, Phil Schiller, disse que os novos dispositivos foram os primeiros smartphones “realmente criados para a realidade aumentada”, com bateria e gráficos aprimorados.
O evento de apresentação foi o primeiro realizado na nova sede em forma de “nave espacial” da Apple em Cupertino, Califórnia.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Educação ganha recursos com decisão do STF




Educação sergipana ganha recursos com decisão do STF

Com a decisão que, por maioria de votos no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou a União ao pagamento de diferenças relacionadas à complementação do Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) no período de 1998 a 2007, a educação sergipana ganhará um aporte bilionário. O julgamento aconteceu na quarta-feira e além de Sergipe, a decisão vai beneficiar os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Amazonas, que questionaram na Justiça os critérios utilizados pela União nos repasses do valor mínimo por aluno. Também por maioria, o Plenário autorizou os ministros a decidirem monocraticamente em novas ações sobre a mesma matéria. Na sentença ficou decidido que os recursos a serem repassados devem ser utilizados exclusivamente na área educação.
A questão foi debatida nas Ações Cíveis Originárias (ACOs) 648, 660, 669 e 700, ajuizadas, respectivamente, pelos quatro estados e a decisão não se estende a outras unidades da federação. O julgamento da quarta-feira refere-se a valores apurados para os exercícios financeiros de 1998 a 2007, quando o Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O Fundef foi instituído, por meio da Lei 9.424/1996, como fundo financeiro de natureza contábil e sem personalidade jurídica, gerido pela União e composto por 15% do ICMS e do IPI-exportação arrecadados, e do mesmo percentual para fundos de participação obrigatórios (FPE e FPM) e ressarcimento da União pela desoneração de exportações. Não atingido o piso com a aplicação apenas dos recursos estaduais e municipais, a lei determinava o aporte da União para efetuar a complementação.
No entendimento dos estados, a União descumpriu a determinação constitucional, pois efetuou a complementação com base em coeficientes regionais, e não no Valor Médio Anual por Aluno (VMAA). A União, por sua vez, alegou que os fundos seriam de natureza meramente contábil e independentes entre si, devendo ser calculados conforme critérios unicamente regionais.
Relator - Em voto pela improcedência dos pedidos, o ministro Marco Aurélio (relator) observou que, ao fixar critérios regionais para o cálculo da complementação, a União não interpretou de forma incorreta a redação anterior do parágrafo 3º do artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e a norma que o regulamentou (artigo 6º, parágrafo 1º, da Lei 9.424/1996), definindo o valor mínimo anual por aluno partindo do cálculo de coeficientes fixados para cada estado separadamente.
Para o ministro, o Legislativo não fixou uma sistemática precisa para este cálculo, determinando unicamente que o Executivo definisse o valor mínimo por aluno com base na previsão de receita total para o Fundo dividida pelo número de matrículas totais – as do ano anterior somadas às estimadas. Segundo ele, o Executivo atuou de acordo com a discricionariedade conferida pela legislação. “Se o presidente houvesse adotado a fórmula proposta pelo Estado da Bahia, estaria dentro das balizas fixadas. Igualmente, a sistemática de cálculo afim consagrada encontrava-se dentro do campo semântico definido na lei”, afirmou. Este entendimento foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux.
Divergência - A corrente divergente em relação ao voto do relator foi inaugurada pelo ministro Edson Fachin, que ressaltou que a controvérsia é apenas quanto à legalidade da matéria, pois o STF, no Recurso Extraordinário (RE) 636978, de relatoria do ministro Cezar Peluzo (aposentado), entendeu que a forma de cálculo do valor mínimo nacional por aluno, para efeito de suplementação do Fundef, é tema infraconstitucional. O ministro observou que, nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já julgou ilegal o Decreto 2.264/1997, que estabelecia a forma de cálculo com base em critérios regionais questionada pelos estados nas ACOs. Salientou, ainda, que o Tribunal de Contas da União (TCU) também se posicionou pela adoção da média nacional como critério para a complementação.
O ministro Fachin argumentou que, embora a lei estabelecesse a competência do presidente da República para, por meio de decreto, fixar o valor mínimo, essa discricionariedade não é absoluta, pois se vincula ao limite mínimo legal. Para o ministro, como a finalidade do Fundef era a superação de desigualdades regionais, não seria possível fixar a complementação num patamar abaixo da média nacional.
“Sendo assim, merece guarida a demanda de recálculo do Valor Mínimo Nacional por Aluno e consequente indenização aos autores decorrente do montante pago a menor a título de complementação pela União no período de vigência do Fundef, isto é, os exercícios financeiros de 1998 a 2007”, afirmou. Acompanharam a divergência os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello e Cármen Lúcia (presidente), formando a corrente vencedora no sentido da procedência das ações. A União ainda deve recorrer da decisão através dos chamados embargos declaratórios.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Central de Transplantes de Sergipe promove o Setembro Verde

A dona de casa Cecília Matos, de 31 anos, sabe bem da importância da doação de órgãos. Ela, que ficou anos na fila à espera de um rim, hoje, é transplantada e teve a oportunidade de recomeçar a vida. “As pessoas precisam se conscientizar mais sobre a importância da doação. É um ato de amor ao próximo e de solidariedade que pode salvar vidas”, disse. E é exatamente este o objetivo da campanha nacional Setembro Verde: sensibilizar a sociedade para causa e incentivar cada vez mais a doação de órgãos e tecidos.

Segundo o coordenador da Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Benito Oliveira Fernandez, durante todo este mês serão realizadas ações em estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e locais e órgãos públicos para chamar a atenção da sociedade sobre a importância da doação.

“O verde é a cor da esperança. E quando um órgão ou tecido são doados, alguém será beneficiado e terá uma nova chance de vida. Por isso, mais uma vez, neste Setembro Verde, estaremos mobilizando a sociedade e chamando a atenção de todos para a importância da doação. Ainda há muitos tabus em relação a este assunto, já que não é fácil lidar com a morte de uma pessoa querida, mas a sociedade precisa refletir e se conscientizar ainda mais porque a doação é também um ato de solidariedade”, disse.

Recusa da família
Ainda de acordo com ele, Sergipe avançou na quantidade de identificação de possíveis doadores, porém, ainda há dificuldades em reverter o potencial doador em, de fato, um doador, devido à recusa das famílias para a doação. E justamente para evitar esta negação, Benito ressalta a importância de os cidadãos conversarem com seus parentes e informarem sobre a vontade de ser um doador de órgãos e tecidos para no momento que acontecer o óbito, a família possa autorizar a doação.

“O que trava as doações ainda é, infelizmente, a negativa das famílias. Identificamos sempre possíveis doadores, mas, em muitos casos, eles não se concretizam como doadores por causa da resistência das famílias para a doação. Por esse motivo, ressaltamos sempre a importância de os cidadãos informarem aos seus parentes a vontade de ser um doador. Perder uma pessoa querida é sempre muito difícil, mas precisamos também pensar no próximo. Uma doação pode salvar várias vidas”, afirma.

Doações e transplantes
Este ano, a SES, através da Central de Transplantes, realizou 106 transplantes de córnea e um de coração. Além disso, foram captados 13 órgãos, sendo oito rins, três fígados e dois corações, e disponibilizados para a Central Nacional, que faz a redistribuição dos órgãos, já que, no momento, Sergipe está realizando apenas transplantes de córnea e coração.

“Sergipe voltou este ano a realizar o transplante de coração e o Hospital Universitário (HU) está se adequando ao que exige a portaria do Ministério da Saúde (MS) para que a unidade possa ser habilitada para realizar transplante de rim, o que será um grande avanço para o estado. Hoje, temos 196 pessoas em lista aguardando o transplante de córnea, com tempo de espera de aproximadamente um ano e dois meses, e em Sergipe, há cerca de 600 pessoas candidatas a transplante de rim. São números altos e, por isso, precisamos da conscientização da sociedade sobre a importância do ato da doação”, conclui Benito.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Cirurgião Plástico fala sobre rejuvenescimento

Mint Lift: a técnica de rejuvenescimento que dispensa cirurgia


Para você que está insatisfeito com as ações do tempo no seu rosto e tem receio de se submeter a um procedimento mais invasivo, o Mint Lift pode ser a técnica ideal para dar uma repaginada no rosto. Essa opção, que chegou ao Brasil no ano passado, tem tudo para cair no gosto dos sergipanos, uma vez que reduz os riscos inerentes aos procedimentos cirúrgicos.
O cirurgião plástico Dr. Ricardo Araujo explica que o lifting facial sem cirurgia nada mais é do que a utilização de fios de sustentação dados no rosto com o intuito de tracionar a pele que apresenta a flacidez típica do envelhecimento. “Dessa forma obtemos um resultado de rejuvenescimento imediato sem aquele aspecto de muito esticado e artificial que tanto incomoda os pacientes”, assegura.
“Esta é uma excelente opção para os pacientes com uma flacidez intermediária ou aqueles com grande flacidez, porém, sem o desejo de fazer a cirurgia de lifting facial”, afirma Dr. Ricardo, acrescentando que a inovação não está ligada à técnica e sim ao material usado, que, além de promover uma sustentação mais duradoura, também promove estímulo à produção de colágeno. E o diferencial do método não para no estímulo colagênico, além disso esse fio fixa-se no periósteo (acima da estrutura óssea), enquanto os outros fios do mercado ficam soltos no tecido gorduroso; justificando o motivo do superior efeito lifting do Mint Lift. “Esse é o que existe de mais moderno no tratamento facial nos pacientes que não querem ser submetidos à cirurgia e veio para substituir os famosos fios russos e fios de ouro”, explica.
Dr. Ricardo Araujo alerta que a técnica só pode ser realizada por cirurgiões plásticos e dermatologistas. É necessário um conhecimento aprimorado da anatomia facial, então deve ser realizado sempre por médicos bem capacitados.
Material - Desde a década de 50 já existe o fio de sustentação, porém, a versão específica para a sustentação facial teve seu uso iniciado por volta dos anos 2000. A questão é que, naquela época, o fio não era absorvido pelo corpo, o que resultava em alguns problemas, como os casos de pacientes que ficaram assimétricos. O Mint Lift é um fio moldado com farpas multidirecionais à base de PDO (polidioxanona), que é um material seguro, altamente biocompatível e absorvível em um período de cerca de um ano, permanecendo como efeito duradouro o colágeno novo por ele estimulado.
Procedimento - Dr. Ricardo Araujo explica que o procedimento para passagem de um par de fios dura em torno de 30 minutos a uma hora, sendo possível a realização em nível ambulatorial. O especialista conta que qualquer pessoa pode se submeter à técnica, desde que antes faça os exames básicos, como o coagulograma completo, acrescentando que não existe idade mínima para realização, o que determina a indicação é o grau de flacidez do paciente. “Em Sergipe, o procedimento é novo, poucos conhecem. Estou indicando para meus pacientes e os resultados estão sendo muito satisfatórios”, finaliza o cirurgião plástico.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Dívidas dos sergipanos mantém em queda





A crise econômica que atingiu o Brasil, consequentemente o estado de Sergipe tem estimulado os sergipanos a diminuir seu endividamento familiar, promovendo mais consciência e educação financeira na população. Os resultados disso já são perceptíveis com a comparação do período dos últimos 12 meses analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), na realização da sua última Pesquisa de Endividamento e Intenção de Consumo (PEIC).

Para o comparativo, o período apresentado é o de julho e agosto de 2016, relacionado com o mesmo período de 2017. O índice de endividamento das famílias sergipanas caiu de 84,4% para 67,3%. No período corrente do ano analisado, o índice perpassou pela casa dos 70%, seguindo índice de descenso, entre setembro do ano passado e abril deste ano, culminando com a maior baixa, em junho, com 67,2%, mantendo estabilidade com o índice atual de 67,3%.

Dos 67,3% de sergipanos que se encontram em condição de endividamento, a maior parte, 27,3% alegaram estar com alto volume de dívidas. 16,5% informaram ter condição média de endividamento, e 21,5% disseram ter poucas dívidas. O número de pessoas que não estão com dívidas contraídas é de 32,7%, o que confirma a tendência de queda do endividamento. O aumento do número de famílias que não possuem dívidas cresceu 110% em um ano, saindo de 15,6% em julho de 2016 para os atuais 32,7%.

Em um ano, também foi percebido uma sensível redução no número de famílias com contas em atraso. Dentre o percentual de famílias endividadas em agosto 2016, 41,1% estavam com dívidas roladas para após o vencimento. Já em agosto deste ano, o número caiu para 27,6%.

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, destacou a importância da redução no endividamento dos sergipanos, como fator fundamental para a retomada do crescimento da economia do estado, considerando o consumo consciente.

“O povo sergipano desenvolveu mais capacidade administrativa com as contas de casa, pagando suas pendências e desenvolvendo o perfil do consumidor consciente, o que faz com que tenhamos boas expectativas para o comércio nos próximos meses. Isso, aliado à recuperação do número de empregos que está em andamento, irá colocar novos consumidores no mercado e Sergipe aspira sentimentos alvissareiros para os próximos meses. Estou confiante na recuperação da economia sergipana”.