segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Prefeitura de Aracaju cria Comitê Sergipano

Um comitê formado por entidades da sociedade civil, que tem como objetivo lutar contra a aprovação de leis que vão na contramão da manutenção dos direitos adquiridos pela população nos últimos anos. Visando esse objetivo, nesta segunda-feira, 13, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Sergipe, foi criado o Comitê Sergipano de Direitos Sociais. 
Para a vice-prefeita e secretária municipal da Assistência Social e Cidadania, Eliane Aquino, a população brasileira deve se empoderar cada vez mais desses espaços para lutar contra possíveis retrocessos que a aprovação de algumas reformas, como a da Previdência, podem trazer.
“Nós estamos vivendo um momento ímpar e muito triste no nosso país. Principalmente no tocante às questões trabalhistas, essa nova reformulação pode trazer muito prejuízo na vida dos cidadãos e das cidadãs do Brasil. Com uma frente dessa sendo mobilizada, com participação da população, do poder público e de várias entidades organizadas, só quem tem a ganhar é o próprio povo. Nós queremos a chamar atenção do Congresso Nacional para que eles escutem os municípios, as pessoas que tanto lutaram e que estão receosos em perder seus direitos”.
Para o coordenador de Equidade da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Paulo Victor, o papel da Prefeitura de Aracaju é apoiar a população na defesa de seus direitos. “Quando a sociedade civil se organiza para defender os direitos da população, cabe a nós, da Prefeitura, que fomos eleitos com uma plataforma democrática, estimular que a sociedade se organize, defenda seus direitos e possa ter na Prefeitura de Aracaju e na diretoria de Direitos Humanos importantes aliados. É a população fazendo a sua parte”.
O presidente da OAB\SE, Henri Clay Andrade, esclarece sobre a importância de um debate como esse ser levado para vários espaços de discussão em Sergipe, e ainda acrescenta que a população precisa avaliar junto ao Governo Federal a relevância de qualquer reforma que coloque em cheque os direitos da população. O presidente da OAB\SE, Henri Clay Andrade, esclarece sobre a importância de um debate como esse ser levado para vários espaços de discussão em Sergipe, e ainda acrescenta que a população precisa avaliar junto ao Governo Federal a relevância de qualquer reforma que coloque em cheque os direitos da população.
“O Comitê irá realizar seminários em todo o estado de Sergipe para fomentar a cultura do debate e dar acesso a informações mais detalhadas sobre o que representam para a vida do povo brasileiro estas reformas que estão tramitando em regime de urgência no Congresso Nacional. As reformas da 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Dia Nacional da Mamografia

A IMPORTÂNCIA DO EXAME E QUANDO ELE DEVE SER REALIZADO
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas devido ao diagnóstico tardio

Não é nenhum segredo que amamentação, boa alimentação, prática de exercícios e controle da massa corporal reduz o risco de câncer de mama. Porém, deve-se destacar a importância do autoexame e dos exames de rastreio, conforme orientação médica, a fim de uma possível detecção precoce das alterações mamárias de maior risco.

Apesar de todas as informações, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% das mulheres brasileiras, de 50 a 69 anos de idade, não fazem mamografia, faixa etária prioritária para o exame preventivo. “A prevenção é a melhor forma de lidar com qualquer doença, principalmente, quando falamos do câncer. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial) e, dependendo do tipo do câncer, as chances de cura chegam a 95%. Portanto, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura”, comenta Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

O câncer de mama é mais comum a partir dos 50 anos e, à medida que a idade avança, torna-se maior o risco de desenvolver a doença. No entanto, o especialista alerta que mulheres com histórico familiar, independentemente da idade, são mais suscetíveis a desenvolvê-lo. “Mulheres a partir dos 40 anos podem fazer mamografia uma vez ao ano. Porém, o Ministério da Saúde, recomenda, de um modo geral, que esta prática se inicie a partir dos 50 anos. Caso tenham algum parente próximo com câncer de mama, exista algum nódulo ou suspeita de doença, o início da investigação deve ser antecipado. A ultrassonografia pode ser indicada como exame complementar, assim como há indicações específicas para o rastreamento com ressonância nuclear magnética. As mulheres com fatores de risco devem ter atenção especial e não postergar a procura de uma orientação especializada”.

No entanto, ainda que não existam casos na família, a pessoa pode adquirir a doença, sobretudo, se estiverem presentes alguns fatores de risco tais como:obesidade, tabagismo, ingestão regular de álcool, primeira menstruação em uma idade precoce, menopausa após os 50 anos, primeira gravidez após os 30 anos, ausência de gravidez, a própria predisposição genética, entre outros.